Radar do mercado

Petrobras (PETR4), Oi (OIBR3), Oncoclínicas (ONCO3) e outros destaques desta quinta-feira (2)

02 out 2025, 9:55 - atualizado em 02 out 2025, 9:55
Petrobras PETR4 dividendos
Petrobras, Oi e Oncolínicas estão entre os destaques corporativos desta quinta-feira (2) (Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Flickr)

O acordo entre Petrobras (PETR4) e Amazon para estudar combustíveis, os novos acontecimentos em torno de uma possível falência da Oi (OIBR3) e as projeções da Oncoclínicas (ONCO3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (2).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Petrobras (PETR4) e Amazon (AMZO34) assinam acordo para estudar combustíveis

Petrobras (PETR4) assinou um acordo com a unidade da Amazon (AMZO34) no Brasil com vistas a desenvolver e implementar soluções de combustíveis de baixa emissão de carbono em atividades de logística no país, informaram as companhias em um comunicado na quarta-feira (1).

Dentre os assuntos que serão estudados, as empresas poderão adotar programas-piloto, por meio dos quais combustíveis de baixa emissão de carbono podem ser integrados à rede de transporte da Amazon.

A iniciativa vem em momento em que a petroleira tem buscado oportunidades de venda direta de combustíveis para grandes consumidores, de forma a acessar uma maior parcela do mercado e se reaproximar dos clientes finais, após ter vendido a BR Distribuidora, chamada atualmente de Vibra Energia, em anos passados.

Em Memorando de Entendimento (MOU), as companhias estabeleceram diretrizes para identificar oportunidades que aproveitariam a experiência em energia da Petrobras junto à rede logística, tecnologia e compromisso com a descarbonização da Amazon Brasil, disseram as empresas.

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Oi (OIBR3): Tribunal mantém afastamento da gestão e medidas que antecipam efeitos de falência

Na empreitada para não fechar as portas, a Oi (OIBR3) recorreu da decisão judicial da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro que afasta a atual diretoria e pavimenta o caminho para a liquidação da companhia. A Oi entrou com um agravo de instrumento que pedia a suspensão das medidas, no entanto, teve o pedido negado, segundo fato relevante divulgado nesta quinta-feira (2).

A decisão monocrática da Desembargadora Relatora da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, mantém o afastamento e a suspensão das obrigações extraconcursais da Oi pelo prazo de 30 dias.

Essas obrigações se referem às dívidas adquiridas pela Oi após a entrada no atual processo de recuperação judicial, iniciado em 2023.

Embora a principal solicitação da Oi não tenha sido aceita, a magistrada, fixou medida cautelar, concedendo o prazo de 48 horas para que os gestores judiciais indiquem até quatro diretores estatutários a permanecerem na administração da Oi com atribuição limitada a auxiliar na transição determinada pelo Juízo de Recuperação Judicial.

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Essa nomeação visa reduzir o risco operacional imediato, mantendo um mínimo de continuidade na gestão enquanto a disputa judicial segue. A decisão também solicitou informações ao Juízo de Recuperação Judicial e abriu vista às partes antes do julgamento de mérito do agravo, ou seja, o mérito do recurso ainda não foi apreciado.

Oi (OIBR3) tem pedido para encerrar Chapter 15 negado; AGE para votar grupamento de ações é cancelada

United States Bankruptcy Court for the Southern District of New York (SDNY) negou o pedido da Oi (OIBR3) para encerrar o Chapter 15 que corre em Nova York e finalizar o reconhecimento, na jurisdição do país, desse processo como procedimento estrangeiro principal de cada uma das empresas do grupo, mostra fato relevante divulgado nesta quinta-feira (2).

Chapter 15 é uma medida que permite às empresas de outros países solicitarem proteção judicial nos tribunais norte-americanos. Neste caso, o mecanismo englobava a Oi e suas subsidiárias, a Portugal Telecom Finance BV e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A.

A grande diferença entre o Chapter 15 e o Chapter 11 é que o 15 reconhece o procedimento que está correndo no Brasil, enquanto o 11 se refere a um processo de recuperação judicial diretamente nos Estados Unidos, sob o código de falências do país.

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Com isso, a companhia tinha um reconhecimento do processo de recuperação que enfrenta no Brasil, o que servia como proteção para os ativos lá fora.

A decisão da Corte mantém, na jurisdição dos EUA, o reconhecimento concedido em março de 2023 ao processo de recuperação judicial brasileiro das companhias do Grupo Oi. Dessa maneira, permanecem válidas no SDNY medidas e proteções ligadas ao reconhecimento do processo.

A Oi também informou ao mercado o cancelamento de Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que votaria proposta de grupamento das ações na proporção de 25 para 1.

Se aprovado, este seria o terceiro grupamento em três anos. Enfrentando sua segunda recuperação judicial, há anos a empresa passa por dificuldades financeiras e mesmo com a venda de ativos, não conseguiu se resolver, com ação caindo abaixo de R$ 1.

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Oncoclínicas (ONCO3) divulga projeções e plano para restaurar caixa

Em dificuldades financeiras, a Oncoclínicas (ONCO3) decidiu dar um norte ao mercado sobre seu futuro. A rede de clínicas oncológicas divulgou prévias e projeções financeiras para os próximos trimestres e os anos de 2026 e 2027.

O plano depende do sucesso das iniciativas de desinvestimentos e renegociações para reduzir o endividamento e a recuperar geração de caixa. Além dos números, a companhia anunciou o distrato de um contrato de locação que pode trazer uma economia de até R$ 300 milhões.

Em linhas gerais, a Oncoclínicas espera alcançar uma receita líquida de R$ 6,98 bilhões em 2027. O valor representa um crescimento de 11% em relação à projeção de R$ 6,29 bilhões para 2026.

lucro bruto também deve avançar, passando de R$ 2,1 bilhões em 2026 para R$ 2,34 bilhões em 2027. A margem bruta, que mede a eficiência operacional, deve passar de 32,9% no terceiro trimestre de 2025 para 33,5% em 2027, ainda de acordo com as projeções.

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Já o Ebitda ex-PILP (excluindo plano de incentivo de longo prazo) deve chegar a R$ 1,255 bilhão em 2027, com a margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização subindo de 15,4% para 18%.

Aura Minerals (AURA33) anuncia programa de conversão de BDRs em ações na Nasdaq

Aura Minerals (AURA33) informou nesta quinta-feira (2) o lançamento do Programa de Incentivo para Conversão de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) em Ações Ordinárias. A iniciativa permite que os investidores convertam seus BDRs (AURA33) em ações ordinárias (AUGO), listadas na Nasdaq.

Conforme comunicado ao mercado, o programa terá duração de 32 dias, com vigência entre 6 de outubro e 6 de novembro de 2025, período denominado Período de Subsídio. Cada detentor de BDR terá direito a apenas um pedido de conversão, independentemente do número de BDRs incluídos, e novas conversões serão de responsabilidade exclusiva do investidor.

A conversão seguirá a proporção de três BDRs para cada ação ordinária. Para referência, a ação nos Estados Unidos fechou o pregão de ontem a US$ 37, enquanto o BDR na B3 encerrou a R$ 65,80. As solicitações devem ser feitas exclusivamente durante o Período de Subsídio.

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Sequoia (SEQL3) adia novamente divulgação de resultados do 1º e 2º trimestres de 2025

Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) anunciou na quarta-feira (1) um novo adiamento na divulgação de seus resultados referentes a 31 de março de 2025 (1T25) e 30 de junho de 2025 (2T25).

A divulgação, inicialmente prevista para 1º de outubro de 2025, foi remarcada para 28 de outubro de 2025, com possibilidade de antecipação.

Segundo a companhia, a atualização do cronograma ocorre devido à necessidade de concluir negociações em curso com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), como parte do processo de recuperação extrajudicial da empresa, que envolve a repactuação de dívidas e a busca por descontos em juros e multas.

MBRF (MBRF3) conclui aquisição de fatia de 50% na Gelprime

MBRF (MBRF3) informou nesta quarta-feira (1) que a MBR Investimentos, subsidiária integral da BRF (BRFS3), concluiu a aquisição de participação de 50% no capital social da Gelprime, em operação com valor total de R$312,5 milhões, de acordo com comunicado.

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A empresa, recentemente formada através da fusão da Marfrig com a BRF, acrescentou ainda que a aquisição será concretizada em duas etapas, primeiramente com a transferência de 32% do capital da Gelprime nesta quarta.

A participação restante será incorporada em 1º de novembro.

Criada em 2019, a Gelprime é uma sociedade que produz, comercializa e distribui gelatina e colágeno através do processamento de matéria prima de origem animal.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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