Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), CPFL Energia (CPFE3) e outros destaques desta terça-feira (19)

A resposta da Petrobras (PETR4) sobre possível estudo de investimento na Raízen (RAIZ4), a redução pela Vale (VALE3) do nível de emergência da barragem Forquilha III, em Ouro Preto, e o pagamento de dividendos pela CPFL Energia (CPFE3) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (19).
Confira os destaques corporativos de hoje
Petrobras (PETR4) nega estudo de investimento na Raízen (RAIZ4)
A Petrobras (PETR4) informou que não há qualquer projeto ou estudo de investimento em etanol, ou distribuição, com a Raízen (RAIZ4), uma joint venture entre Shell e Cosan.
Os esclarecimentos foram emitidos após o jornal O Globo apontar que a estatal estuda investir na Raízen, e analisa diversas possibilidades, como se tornar sócia da companhia ou comprar ativos, o que marcaria sua volta ao setor de etanol.
As ações da Raízen disparam 10,5% nesta segunda, surfando na notícia de um aporte da Petrobras.
“Pelo exposto, as informações divulgadas na matéria não procedem e, portanto, não caracterizam Fato Relevante”, disse a Petrobras no comunicado.
A notícia de um suposto investimento da Petrobras na Raízen circulou após a empresa divulgar, na semana passada, seu resultado do segundo trimestre de 2025 (2T25), que foi mal recebido pelo mercado.
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Petrobras (PETR4) precisa estar no mercado de GLP, diz CEO
A Petrobras não pode perder a oportunidade de comercializar gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, por se tratar de um negócio com alta margem de lucro, disse a CEO Magda Chambriard.
O conselho da empresa concedeu recentemente permissão para a Petrobras entrar na distribuição de GLP. A Petrobras está analisando a possibilidade de estabelecer preços diferenciados para consumidores industriais e residenciais de GLP, disse Chambriard durante entrevista online ao canal Eixos.
Vale (VALE3) reduz nível de emergência da barragem Forquilha III, em Ouro Preto
A Vale (VALE3) informou que a barragem Forquilha III, localizada na mina Fábrica, no município de Ouro Preto–MG, teve seu nível de emergência reduzido de 3 para 2, conforme decisão da Agência Nacional de Mineração.
Com esta redução, a Vale destacou que não possui mais barragens em nível de emergência 3 em seu portfólio.
Em segurança de barragens, o nível 3, também conhecido como nível máximo de emergência, indica que a ruptura da barragem é iminente ou já está ocorrendo. No nível dois, no entanto, ainda há uma “ameaça à segurança no curto prazo”.
“Alcançamos nosso compromisso de não ter barragens em nível de emergência 3 no ano de 2025, reforçando a segurança das pessoas e do meio ambiente” disse Gustavo Pimenta, CEO da Vale.
CPFL Energia (CPFE3) anuncia data para pagamento de R$ 370 milhões em dividendos
A CPFL Energia (CPFE3) informou ao mercado o pagamento da terceira parcela referente aos dividendos declarados em abril deste ano. No dia 25 de agosto, a companhia irá realizar a distribuição de R$ 370 milhões.
O valor faz parte de um montante total de R$ 3,2 bilhões. A parcela que será paga na próxima segunda-feira (25) equivale a R$ 0,32 por ação.
Até o dia 31 de dezembro de 2025, a companhia pagará outros R$ 1,44 bilhão do total anunciado.
Vale lembrar que receberão a parcela aqueles que detinham posição acionária na companhia em 29 de abril deste ano. Dessa maneira, desde o dia 30 de abril as negociações ocorrem “ex-dividendo”. Ou seja, não é mais possível garantir um pedaço do provento.
XP (XPBR31) tem lucro recorde de R$1,3 bihão, mas queda em captação
A XP Inc (XPBR31) reportou lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de (2T25), alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi um resultado recorde, com melhora na receita do varejo e rentabilidade.
Estimativas compiladas pela LSEG apontavam lucro de R$ 1,26 bilhão para a companhia, um dos principais provedores de produtos e serviços financeiros no Brasil.
No segundo trimestre, contudo, a XP registrou uma captação líquida total de apenas R$ 10 bilhões, bem menor do que os R$ 32 bilhões no mesmo período de 2024 e dos R$ 24 bilhões nos primeiros três meses do ano.
Suzano (SUZB3) fará 1ª oferta de cédulas de produto rural no valor de R$ 2 bilhões
O conselho de administração da Suzano (SUZB3) aprovou a sua primeira emissão de cédulas de produto rural com liquidação financeira (CPR-Fs), em até três séries, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, totalizando R$ 2 bilhões.
A definição da quantidade de CPR-Fs a ser emitida em cada série ocorrerá conforme o sistema de vasos comunicantes, pelo qual a quantidade de títulos de uma série será ajustada em função das demais séries, observando que a primeira série emitirá, no mínimo, 250 mil CPR-Fs, equivalentes a R$ 250 milhões.
A primeira série das CPR-Fs terá prazo de oito anos. Sobre o valor nominal unitário incidirão juros remuneratórios equivalentes a 96,50% das taxas DI.
Mineradora BHP vende ativos de cobre no Brasil para CoreX por até US$ 465 milhões
A mineradora global BHP acertou a venda dos ativos de cobre que possui no Brasil para a CoreX Holding por até US$ 465 milhões.
A BHP celebrou um acordo vinculante com a CoreX para a venda dos chamados ativos de Carajás, disse a BHP, notando que a transação deve ser concluída no início de 2026. A CoreX não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo