Radar do mercado

Prio (PRIO3), Allos (ALOS3), Cogna (COGN3) e outros destaques corporativos desta terça-feira (16)

16 set 2025, 8:38 - atualizado em 16 set 2025, 8:38
prio
Prio, Allos e Cogna estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (16) (Imagem: Prio)

A licença da Prio (PRIO3) para instalar poços de Wahoo, os dividendos e juros sobre capital próprio da Allos (ALOS3) e a intenção da Cogna (COGN3) de fechar o capital da Vasta na Nasdaq são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (16).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Confira os destaques corporativos de hoje

Prio (PRIO3) recebe licença para instalar poços de Wahoo

A petroleira brasileira Prio recebeu nesta segunda-feira (15) licença do órgão ambiental federal Ibama para a interligação dos poços de seu campo de Wahoo, onde planeja iniciar a produção no próximo ano.

Os poços de Wahoo, na Bacia de Campos, serão conectados ao navio plataforma chamado Frade, no campo de mesmo nome também operado pela Prio.

O documento detalha que a licença compreende a interligação submarina (tieback) de até onze poços — sendo quatro produtores, dois injetores e cinco contingentes — ao FPSO Frade.

O campo de Frade fica situado a aproximadamente 30 km do campo de Wahoo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As licenças para Wahoo foram a principal preocupação dos investidores na tese de investimento da Prio.

Allos (ALOS3) anuncia pagamento de R$ 153 milhões em dividendos e JCP

A Allos informou nesta segunda-feira (15) que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 153 milhões aos acionistas, referentes a juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos intercalares, com base no balanço do primeiro semestre de 2025.

Do total, R$ 51 milhões serão pagos em JCP, equivalentes a R$ 0,10 por ação. Já os dividendos intercalares somam R$ 102 milhões, também correspondendo a R$ 0,10 por ação, e serão pagos em duas parcelas.

A primeira tem data corte em 23 de setembro e pagamento em 2 de outubro. O JCP será pago em 4 de novembro, com base na posição acionária de 21 de outubro. A segunda parcela de dividendos será paga em 2 de dezembro, considerando a data corte de 18 de novembro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A companhia destacou que os valores poderão sofrer ajustes em razão do programa de recompra de ações em andamento. Tanto os dividendos quanto os JCP poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório de 2025.

Cogna (COGN3) quer fechar capital da Vasta no Nasdaq

A Cogna informou ao mercado a intenção de realizar uma oferta (tender offer) para adquirir todas as ações ordinárias classe A em circulação que ainda não detém da Vasta Platform Limited, subsidiária controlada pela companhia e listada no Nasdaq, mostra fato relevante enviado ao mercado na noite de segunda-feira (15).

Com a oferta, a companhia de educação busca deslistar as ações da Vasta na bolsa norte-americana e cancelar o registro de empresa aberta perante a SEC (equivalente à CVM nos Estados Unidos). A Vasta teve o IPO realizado lá fora em 2020, em uma operação que levantou US$ 405,9 milhões.

A intenção da Cogna é que o preço de aquisição a ser ofertado seja de US$ 5 por ação ordinária classe A. No último pregão, os papéis fecharam a ssessão cotados a US$ 4,85.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Cogna enfatiza que o comunicado não constitui uma oferta de compra ou solicitação de venda de ações ordinárias classe A da Vasta, tendo em vista que os termos e documentos realizados à intenção de oferta ainda serão protocolados perante a SEC.

Suzano (SUZB3) vai resgatar títulos de dívida com vencimentos em 2026 e 2027

Suzano (SUZB3) decidiu exercer direito de resgatar a totalidade do saldo do montante principal agregado de títulos de dívida com vencimentos em 2026 e 2027.

A empresa afirmou, em comunicado ao mercado enviado na noite de segunda-feira (15), que a subsidiária Suzano Austria irá resgatar os títulos com vencimento em 2026, no valor total em aberto de US$ 284,9 milhões, em 16 de outubro próximo.

O resgate dos títulos de 2027 será do valor em aberto de US$ 301,74 milhões. Nesse caso, a operação ocorrerá em 22 de setembro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os títulos de 2026 têm juros de 5,75% ao ano e os papéis de 2027, 5,5%.

*Com informações da Reuters

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.