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Prio (PRIO3), Caixa Seguridade (CXSE3), Klabin (KLBN11) e outros destaques desta quarta-feira (7)

07 maio 2025, 9:28 - atualizado em 07 maio 2025, 9:28
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Prio, Caixa Seguridade e Klabin estão entre os destaques corporativos desta quarta-feira (7) (Imagem: Prio)

Os balanços referentes ao primeiro trimestre de 2025 da Prio (PRIO3), Caixa Seguridade (CXSE3) e Klabin (KLBN11), além dos dividendos destas duas últimas, são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (7).

Confira os destaques corporativos de hoje

Prio (PRIO3) lucra US$ 352,9 milhões no 1T25, alta de 62%

Prio (PRIO3) registrou lucro líquido de US$ 352,9 milhões no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 62% em relação ao mesmo período de 2024. O avanço ocorreu mesmo com a queda na margem Ebitda ajustada, que passou de 79% para 66%.

A receita líquida somou US$ 696,9 milhões, alta de 15% na comparação anual. Já o Ebitda ajustado recuou 4%, para US$ 459,3 milhões.

O resultado foi melhor do que esperado por analistas, de receita líquida de US$ 657 milhões, Ebitda de US$ 446 milhões e lucro líquido de US$ 169 milhões, segundo estimativas da XP.

A produção média da Prio foi de 109,3 mil barris por dia, com destaque para o campo de Peregrino. O custo de extração (lifting cost) ficou em US$ 12,8 por barril, ligeiramente acima do esperado pela empresa.

Caixa Seguridade (CXSE3) anuncia R$ 930 milhões em dividendos, após lucro do 1T25

Caixa Seguridade (CXSE3) anunciou a distribuição de R$ 930 milhões em dividendos antecipados aos seus acionistas. O valor representa 92,14% do lucro líquido registrado até 31 de março de 2025, de acordo com as regras contábeis do padrão IFRS 4.

Cada ação ordinária dará direito ao recebimento de R$ 0,31. O pagamento será feito no dia 15 de agosto de 2025, para quem estiver com ações da companhia no dia 1º de agosto. A partir de 4 de agosto, as ações passam a ser negociadas sem direito aos dividendos (ex-dividendos).

Há pouco, a Caixa Seguridade informou um lucro líquido gerencial de R$ 1 bilhão no trimestre encerrado no final de março, crescimento de 9,2% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

Klabin (KLBN11) pagará R$ 279 milhões em dividendos e reporta lucro no 1T25

O conselho de administração da Klabin (KLBN11) aprovou a distribuição de R$ 279 milhões em dividendos aos acionistas da companhia, equivalente a R$ 0,04576010128 por ação ordinária ou e preferencial, e R$ 0,22880050642 por unit.

O pagamento está marcado para o dia 22 de maio, com base na posição acionária do dia 13 de maio de 2025. A negociação das ações passará a ser “ex-dividendos” a partir do dia 14 de maio.

A Klabin reportou lucro líquido de R$ 446 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), um recuo de 3% em relação ao mesmo período em 2024.

A cifra superou as expectativas do mercado. Consenso reunido pela Bloomberg apontava para um lucro líquido de R$ 422 milhões no período.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 1,9 bilhão no período, um avanço de 13% em comparação anual.

Pague Menos começa 2025 com lucro e o dobro de investimentos

Pague Menos (PGMN3) apresentou, no primeiro trimestre de 2025 (1T25), uma combinação que é perseguida por redes de varejo de qualquer segmento. Sem praticamente abrir lojas, conseguiu expandir suas vendas e sair do prejuízo para o lucro.

Entre janeiro e março deste ano, a rede de farmácias, que possui também a bandeira Extrafarma, teve lucro contábil de R$ 5 milhões, ante um prejuízo de quase R$ 37 milhões no mesmo período de 2024.

No critério ajustado, o lucro líquido da Pague Menos foi de R$ 13,1 milhões neste início de 2025, revertendo as perdas de pouco mais de R$ 23 milhões de um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 150,3 milhões no primeiro trimestre, crescimento superior a 55% na comparação anual.

Irani (RANI3) distribuirá R$ 14,4 milhões em dividendos aos acionistas

O conselho de administração da Irani (RANI3) aprovou a distribuição de R$ 14,4 milhões em dividendos, equivalente a R$ 0,062579877 por ação.

O pagamento terá como base a posição acionária desta quarta, com a negociação passando para ex-proventos a partir do dia 8 de maio.

Os acionistas receberão suas respectivas parcelas do provento no dia 21 de maio, de acordo com as informações prestadas ao Itaú.

Roberto Campos Neto será novo diretor e conselheiro do Nubank

Nubank (ROXO34) convidou o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para assumir a sua estrutura de liderança como vice-chairman e diretor global de políticas pública, e para se tornar membro do conselho de administração.

Ele deverá assumir a partir de 1º de julho, após concluir um período de seis meses de quarentena, conforme determinado pela legislação brasileira.

Campos Neto, que acabou de ‘esquentar’ a cadeira de presidente do BC, se reportará diretamente a David Vélez, fundador e CEO do Nubank.

No roxinho, o executivo terá como missão apoiar o programa de expansão internacional do Nu e o relacionamento com reguladores financeiros globais.

Carrefour Brasil (CRFB3) lucra R$ 225 milhões no 1º trimestre

O Grupo Carrefour Brasil (CRFB3) registrou lucro líquido de R$ 225 milhões nos primeiros três meses deste ano, acima dos R$ 39 milhões apurado no mesmo período de 2024, em linha com a estimativa média de analistas em dados compilados pela LSEG.

Em termos ajustados, o lucro somou R$ 282 milhões no período, salto ante os R$ 52 milhões do primeiro trimestre de 2024, mostrou relatório de resultados divulgado nesta terça-feira.

A empresa já havia divulgado mês passado seus dados operacionais do primeiro trimestre, que mostraram crescimento de 5,4% nas vendas mesmas lojas, excluindo combustível e efeito calendário, impulsionadas pelo avanço de 6,9% nas lojas da rede de atacarejo Atacadão, principal negócio da companhia, apesar da mudança da Páscoa do primeiro trimestre no ano passado para o segundo trimestre este ano.

Vibra tem lucro líquido de R$ 601 milhões no 1T25, queda de 23,8% no ano

Vibra (VBBR3) reportou lucro líquido de R$ 601 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25). O resultado representa queda de 23,8% em relação ao mesmo período de 2024. No conceito ajustado, porém, o indicador ficou em R$ 1,009 bilhão no período, alta de 27,9% na mesma base de comparação.

A companhia avalia que o indicador ajustado foi impulsionado pelo desempenho operacional da vertente de Distribuição (R$ 1,124 bilhão) e parcialmente compensado pelo resultado negativo de Renováveis (-R$ 115 milhões), que está em sua fase final de expansão.

Ebitda (lucros antes dos juros, tributos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 2,025 bilhões no período, com alta de 43,6% sobre o trimestre correspondente de 2024. Enquanto a receita líquida ajustada foi de R$ 45,036 bilhões, alta de 13,2%.

Justiça do DF proíbe BRB de assinar contrato de compra do Banco Master

A Justiça do Distrito Federal decidiu proibir liminarmente o Banco de Brasília a assinar o contrato de compra do Banco Master, acatando pedido do Ministério Público do DF.

Na decisão liminar, a Justiça do DF disse que teria havido por parte da direção do BRB o descumprimento de exigências legais, como a autorização prévia da assembleia de acionistas do banco e a autorização legislativa para que o BRB compre o Banco Master.

O BRB, que foi ouvido previamente pela Justiça, alegou que não seria necessário cumprir esses ritos.

*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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