Prio (PRIO3), GPA (PCAR3), Taesa (TAEE11) e outros destaques desta terça-feira (7)

Os dados trimestrais de produção da Prio (PRIO3), a eleição do novo conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e a compra de ações da Taesa (TAEE11) pela BlackRock são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (7).
Confira os destaques corporativos de hoje
Prio (PRIO3): Produção cai para 71 mil boe/dia em setembro
A Prio (PRIO3) anunciou nesta segunda-feira (6) que sua produção de petróleo em setembro foi de 71.269 barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), uma queda de 22% em relação a agosto. Com isso, no terceiro trimestre, a média de produção ficou em 88.168 boe/dia.
O Campo de Tubarão Martelo (Cluster Polvo + TBMT) produziu 14.325 boe/dia, recuo de 8,7% em relação ao mês anterior, por causa de uma parada no poço TBMT-6H devido a problemas na bomba. O reparo foi concluído em 15 de setembro e o poço voltou a operar.
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Em Albacora Leste, a produção caiu 13,9%, chegando a 23.654 boe/dia. O Campo de Frade registrou 33.290 boe/dia, baixa de 0,8%.
No Campo de Peregrino, a produção foi interrompida temporariamente depois que o FPSO passou por auditoria da ANP.
As vendas de petróleo chegaram a 2.727.906 barris em setembro, redução de 10,5%. Apesar disso, no terceiro trimestre, as vendas somaram 8.841.424 barris, aumento de 8,2% em relação ao trimestre anterior.
GPA (PCAR3) elege nova composição para o conselho de administração
Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) nesta segunda-feira (6), o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) obteve aprovação para destituição do conselho de administração, com 369,4 milhões votos a favor, e elegeu a nova composição.
A AGE fixou ainda o número de membros do colegiado em nove, segundo ata divulgada ao mercado.
A votação contou com voto múltiplo, mecanismo que permite aos acionistas distribuir seus votos entre menos candidatos, o que possibilita aumentar as chances de minoritários garantirem cadeiras no conselho.
O conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, fica da seguinte forma após a eleição desta segunda (6):
- André Luiz Coelho Diniz (Membro Independente)
- Gustavo Jeronimo Viana Lobato Gonçalves (Membro Independente)
- Leandro Assis Campos (Membro Independente)
- Luiz Henrique Cunha Costa Alves (Membro Independente)
- Christophe José Hidalgo
- Marcelo Ribeiro Pimentel
- Helene Esther Bitton
- Edison Ticle de Andrade de Melo e Souza Filho (Membro Independente)
- Rodolfo Costa Neves Francisco (Membro Independente)
Houve ainda a eleição de Rômulo Santos Siqueira como membro efeito para o conselho fiscal e Décio Chaves Rodrigues na posição de suplente.
BlackRock compra ações da Taesa (TAEE11)
A BlackRock elevou participação acionária na Taesa (TAEE11) para 5,004%, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (6).
Segundo o comunicado, a gestora passou a deter 22 milhões de ações preferencias e 2,3 milhões de instrumentos financeiros.
De acordo com a gestora, o objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento.
Petrobras assina contratos de R$ 9,6 bilhões para ampliação de refino no RJ
A Petrobras (PETR4) assinou cinco contratos de serviços que somam R$ 9,6 bilhões para o seu Projeto Refino Boaventura, que visa elevar a capacidade de refino no Estado do Rio de Janeiro e prevê a integração entre a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e o Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, informou a empresa nesta segunda-feira.
Em comunicado, a petroleira disse que o projeto trará um incremento de produção para o Rio de Janeiro de 76 mil barris/dia de diesel S-10; 20 mil barris/dia de Querosene de Aviação (QAV); e 12 mil barris/dia de lubrificantes Grupo II.
A iniciativa, que deverá gerar cerca de 15 mil empregos diretos no pico da obra, prevê a construção de duas unidades em refinarias da Petrobras: a Desparafinação por Isomerização por Hidrogênio (HIDW), para produção de lubrificantes de Grupo II; e o Hidrocraqueamento Catalítico (HCC), produtor de diesel S-10 e QAV.
Lavvi Empreendimentos (LAVV3) aprova emissão de R$ 400 milhões em notas comerciais
A Lavvi Empreendimentos (LAVV3) aprovou, em reunião do conselho de administração, a terceira emissão de notas comerciais, em até três séries, no valor total de R$ 400 milhões.
Segundo fato relevante divulgado pela companhia, os recursos levantados servirão como lastro para a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) pela Opea Securitizadora, que serão objeto de oferta pública de distribuição.
Na prática, a operação combina financiamento privado e mercado de capitais: as notas comerciais serão colocadas de forma privada, enquanto os CRIs, lastreados por essas notas, serão distribuídos em oferta pública.
A quantidade de séries e a remuneração serão definidas por meio de bookbuilding junto a investidores qualificados, procedimento que ajusta preço e alocação conforme a demanda do mercado.
Ainda de acordo com a Lavvi, os recursos líquidos obtidos serão destinados à aquisição, construção e reformas de imóveis, reforçando a estratégia da empresa de financiar projetos imobiliários sem depender exclusivamente de capital próprio ou de crédito bancário tradicional.
Viver Incorporadora (VIVR3) reduz prejuízo no 2T25
A Viver Incorporadora e Construtora (VIVR3) anunciou na segunda-feira (6) uma redução no prejuízo do segundo trimestre de 2025 (2T25) em comparação com o ano passado, apoiada por uma forte redução nas despesas operacionais, conforme balanço apresentado pela empresa.
O grupo registrou prejuízo de R$ 7,3 milhões no 2T25 em comparação com R$ 14,4 milhões no mesmo período de 2024.
A redução foi apoiada por uma queda de 44% no prejuízo operacional da empresa, chegando a R$ 7 milhões, como parte dos esforços de reorganização do grupo para cortar gastos.
“Ao longo dos últimos meses, a companhia aprofundou a revisão de custos, aprimorou processos chave e reforçou seus controles internos, elevando a governança a um novo patamar”, disse o diretor-presidente e de relações com investidores, Rogério Windberg.
LWSA (LWSA3) vende Wake Creators por R$ 45 milhões
A LWSA (LWSA3) disse nesta terça-feira (7) que vendeu a plataforma de marketing envolvendo influenciadores digitais Wake Creators por R$ 45 milhões para o fundo de investimento UNLK, conforme fato relevante.
Segundo o documento, parte da aquisição foi paga na presente data e o saldo restante será pago de forma parcelada até 2029.
*Com informações da Reuters