Radar do mercado

Raízen (RAIZ4), Santander (SANB11), Brava Energia (BRAV3) e outros destaques desta segunda-feira (13)

13 out 2025, 9:35 - atualizado em 13 out 2025, 9:42
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Raízen, Santander e Brava Energia estão entre os destaques corporativos desta segunda-feira (13) (Foto: Divulgação)

O esclarecimento da Raízen (RAIZ4) sobre reestruturação da dívida ou pedido de recuperação judicial, os juros sobre o capital próprio do Santander (SANB11) e a interdição parcial de instalações da Brava Energia (BRAV3) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (13).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Raízen (RAIZ4) diz que reestruturação da dívida ou pedido de recuperação judicial estão fora do radar

Raízen (RAIZ4) informou que não está considerando qualquer forma de reestruturação de dívida ou pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, em esclarecimento às notícias veiculadas na mídia na sexta-feira (10).

Pela manhã, o jornal Valor Econômico reportou que pelo menos um grande investidor desmontou uma posição de títulos de dívida externa (bonds) da Raízen — joint venture entre Cosan e Shell —, derrubando valor do papel no mercado secundário.

De acordo com fontes do mercado, o papel com vencimento em 2054 da Raízen caiu 20% em relação ao fechamento da última quinta-feira (9) e 30% frente ao de quarta-feira (8), chegando a ser negociado a 62,875% do valor de face.

No fato relevante, a Raízen ainda afirmou que mantém posição robusta de caixa, com R$ 15,7 bilhões em disponibilidades ao final do primeiro trimestre 2025/26, e R$ 5,5 bilhões (US$ 1,0 bilhão) em linhas comprometidas de crédito rotativo (RCF) disponíveis.

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A companhia também disse que segue executando sua estratégia de gestão financeira voltada à otimização do perfil de endividamento e da estrutura de capital.

Santander (SANB11) pagará R$ 2 bilhões em juros sobre o capital próprio

Santander (SANB11) pagará R$ 2 bilhões em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado na sexta-feira (10).

Segundo o documento, o valor por ação será de:

Espécie Valor bruto por ação Valor líquido por ação
ON (Ordinárias) R$ 0,25517791545 R$ 0,21690122813
PN (Preferenciais) R$ 0,28069570699 R$ 0,23859135094
Unit R$ 0,53587362244 R$ 0,45549257907

Quem quiser aproveitar a bolada, terá até o dia 21 de outubro para comprar o papel. A partir de e 22 de outubro de 2025 (inclusive), as ações serão negociadas “Ex-Juros Sobre Capital Próprio”.

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Os JCPs serão pagos a partir do dia 07 de novembro de 2025.

Brava Energia (BRAV3): ANP determina interdição parcial de operação em Potiguar

Brava Energia (BRAV3) informou ao mercado que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por meio da Superintendência de Segurança Operacional, determinou a interdição temporária de um conjunto de instalações na Bacia Potiguar para realização de adequações.

Segundo o fato relevante desta segunda-feira (13), a conclusão da auditoria realizada pela ANP em Potiguar ocorreu na última sexta (10) e as instalações interditadas já haviam sido paralisadas durante o processo.

O impacto causado pela interdição está estimado em 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na média do mês de outubro de 2025,o equivalente a 3,8% da produção média total registrada no terceiro trimestre de 2025, segundo projeções da Brava.

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“A produção média total dos últimos 30 dias se encontra acima de 90 mil barris por dia, já incorporando parte do impacto da interdição, e o investimento para a realização das adequações necessárias está previsto no ciclo de orçamento de 2025/2026”, diz o fato relevante.

A petrolífera afirma que está direcionando esforços para implementar as adequações solicitadas pela ANP e viabilizar a retomada gradual das operações nos ativos interditados, com expectativa de concluir esses trabalhos ao longo do quarto trimestre de 2025.

PetroReconcavo (RECV3) conclui transação com a Mandacaru Energia

A PetroReconcavo (RECV3) informou ao mercado nesta segunda-feira (13) a conclusão no dia 10 de outubro da transação de farm-out com a Mandacaru Energia.

O farm-out é um tipo de contrato no qual uma parte transfere parte de sua participação em uma concessão para outra, que assume a responsabilidade por atividades de exploração e/ou desenvolvimento dessa concessão.

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A transação se refere a venda de 50% da participação e transferência da operação em sete concessões no Rio Grande do Norte: Acauã, Baixa do Algodão, Fazenda Curral, Fazenda Malaquias, Pajeú, Rio Mossoró e Três Marias, pelo valor total de US$ 5 milhões.

O pagamento ficou da seguinte maneira: 20% até a data de fechamento, 15% a serem pagos seis meses após esta data, e o saldo remanescente, de 65% do montante total será destinado ao longo de até dois anos, à contrapartida da PetroReconcavo em investimentos voltados ao desenvolvimento da produção das concessões.

Nos termos acordados, foi constituído um consórcio entre as partes, com a celebração de um Joint Operating Agreement (JOA), que disciplinará as operações conjuntas.

“A conclusão desta transação reforça a estratégia da Companhia de otimização do portfólio e alocação eficiente de capital, com foco em ativos de maior atratividade econômica e potencial de retorno, reafirmando o compromisso com a geração sustentável de valor a longo prazo e a disciplina financeira”, diz a PetroReconcavo.

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GPA (PCAR3): Coelho Diniz é eleito presidente do conselho

O GPA (PCAR3), que controla o Grupo Pão de Açúcar, anunciou a eleição de André Coelho Diniz como presidente do conselho de administração da companhia na noite de sexta-feira (10). A decisão do membros do colegiado foi unânime.

O conselho também aprovou a eleição de Edison Ticle de Andrade Melo e Souza Filho, diretor de finanças da exportadora de carne bovina Minerva Foods (BEEF3), para a vice-presidência da varejista, segundo a ata da reunião divulgada pelo GPA.

No início da semana, por meio de Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a varejista elegeu a nova composição do conselho, que passa a ter nove membros.

Coelho Diniz faz parte da família controladora da rede mineira de supermercados Diniz e que detém 24,6% de participação no GPA.

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Plano de Negócios da Petrobras (PETR4) 2026-2030 vive dilema em ano eleitoral

A estabilização do preço do petróleo Brent na casa dos U$ 60 o barril, com possibilidade de uma queda maior, trouxe um dilema para Petrobras (PETR4) na elaboração do seu Plano de Negócios 2026-2030.

O último orçamento foi formulado para os próximos anos tomando como base um petróleo bem mais elevado, em torno de US$ 80 o barril. Diante desse cenário, especialistas acreditam que a estatal terá que optar entre se endividar ou reduzir investimentos em pleno ano eleitoral.

Se não quiser se endividar ou cortar projetos, a companhia teria que, no mínimo, adiar alguns investimentos diante de uma drástica queda de receita.

Na cúpula da empresa, apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a disposição é manter o portfólio, mas, ao mesmo tempo, reduzir um pouco o valor de US$ 111 bilhões previstos no plano anterior, para um patamar mais próximo dos US$ 100 bilhões. O martelo, porém, ainda não foi batido pela petroleira.

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Enjoei (ENJU3) aprova venda de participação da Cresci Perdi por R$ 36 milhões

Enjoei (ENJU3) aprovou venda de participação, de 25%, da companhia na Cresci Perdi por R$ 36,194 milhões na sexta-feira (10).

Em fato relevante ao mercado, a companhia afirmou que tomou conhecimento de descumprimento contratual relevante e que isso impossibilita a continuidade da sociedade de forma imediata.

“Dessa forma, após a avaliação de cenários, em defesa dos interesses da companhia, o conselho de administração aprovou a transação [de venda], mediante acordo prévio entre as partes envolvidas”, afirmou a Enjoei.

A varejista ainda disse que não há indícios de qualquer impacto nas operações e nas demonstrações financeiras do grupo Cresci e Perdi.

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*Com informações do Estadão Conteúdo 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.