Radar do mercado

Raízen (RAIZ4), Telefônica Brasil (VIVT3), Banrisul (BRSR6) e outros destaques desta quarta-feira (10)

10 dez 2025, 9:09 - atualizado em 10 dez 2025, 9:09
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(Foto: Divulgação)

A situação da Raízen (RAIZ4) como penny stock, a redução de capital da Telefônica Brasil (VIVT3) e os juros sobre o capital próprio do Banrisul (BRSR6) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (10).

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Confira os destaques corporativos de hoje

B3 enquadra Raízen (RAIZ4), que diz avaliar alternativas para deixar de ser penny stock

Raízen (RAIZ4) informou nesta terça-feira (9) que a B3 solicitou que a companhia divulgue os procedimentos e o cronograma das medidas que serão adotadas para o reenquadramento da cotação ao valor mínimo exigido, cuja regularização deverá ocorrer até 29 de maio de 2026. As ações vêm sendo negociadas abaixo de R$ 1 desde 6 de outubro.

Segundo as regras da B3, uma ação só é considerada penny stock quando permanece abaixo de R$ 1 por ao menos 30 pregões seguidos. Isso pode levar a empresa a sofrer algumas sanções por parte da administradora da Bolsa brasileira, como a retirada de índices dos quais faz parte – incluindo o Ibovespa

“A Raízen esclarece que está avaliando as alternativas e adotará as medidas necessárias para promover tal reenquadramento dentro do prazo estipulado, levando em consideração a evolução da execução do seu plano de negócios”, disse, em comunicado.

Telefônica Brasil (VIVT3) propõe reduzir capital em R$ 4 bilhões e devolver recursos aos acionistas

Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, anunciou nesta terça-feira (9) que seu conselho de administração aprovou proposta de redução do capital social da companhia em R$ 4 bilhões com os valores sendo restituídos aos acionistas.

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Os valores serão pagos aos investidores em parcela única até 31 de julho de 2026. A proposta precisa de aprovação de assembleia de acionistas a ser convocada em data futura.

“Esta operação de redução de capital social objetiva aprimorar a estrutura de capital da companhia, o que permitirá a flexibilização da alocação de seu capital, gerando equilíbrio entre sua necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas”, disse a companhia.

Banrisul (BRSR6) pagará juros sobre o capital próprio

Banrisul (BRSR6) pagará R$ 150 milhões em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (9).

Segundo o documento, o valor bruto por pale será de R$ 0,36 por ordinária, R$ 0,36677105 ação preferência classe A e R$ 0,36 ação preferência classe B.

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Quem quiser aproveitar os valores, terá até o dia 12 de dezembro para comprar o papel.

As ações a serem negociadas “ex-direito” aos juros intermediários a partir de 15 de dezembro de 2025.

O pagamento ocorrerá em 22 de dezembro de 2025.

Acionistas aprovam incorporação do Banco Pan (BPAN4) pelo BTG Pactual (BPAC11)

Os acionistas do Banco Pan (BPAN4) aprovaram, em assembleia realizada na última terça-feira (9), a incorporação do BTG Pactual (BPAC11por meio do Banco Sistema, de acordo com comunciado enviado ao mercado na noite de ontem. 

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A assembleia segue o plano, anunciado em outubro deste ano, de aquisição das operações do Pan. A proposta prevê a troca de ações, sendo que os acionistas do Pan receberão 0,2128 units do BTG por ação preferencial. 

Em termos técnicos, o Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Banco Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual. Com isso, as instituições se tornam subsidiárias do banco de investimentos.  

Ambev (ABEV3) aprova distribuição de dividendos e JCP

Ambev (ABEV3) aprovou nesta terça-feira (9) a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas, com base no balanço extraordinário de 30 de novembro.

A companhia informou que serão pagos R$ 0,4612 por ação em dividendos, dos quais R$ 0,3459 serão destinados ao dividendo mínimo obrigatório referente ao exercício de 2025, e R$ 0,1153 serão distribuídos como dividendos adicionais, provenientes da reserva de lucros. O pagamento será efetuado em 30 de dezembro de 2025, sem retenção de imposto de renda.

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Terão direito aos dividendos os acionistas com posição em 18 de dezembro de 2025 na B3 e 22 de dezembro de 2025 na NYSE. As ações e os ADRs serão negociados ex-dividendos a partir de 19 de dezembro.

Tenda (TEND3) aprova recompra de até 2 milhões de ações

A construtora Tenda (TEND3) aprovou nesta terça-feira (9) um novo programa de recompra de ações. A empresa poderá adquirir até 2 milhões de ações ordinárias até 30 de junho de 2026.

A companhia destaca que as operações seguirão os limites da regulamentação da CVM e só ocorrerão quando houver recursos disponíveis. A Tenda afirma que a recompra não altera sua estrutura acionária e não compromete suas obrigações ou o pagamento de dividendos.

Atualmente, circulam cerca de 122,6 milhões de ações da Tenda no mercado.

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A empresa também informou manter contratos de derivativos que somam aproximadamente 6,9 milhões de ações, distribuídos entre operações com Santander e Bradesco.

SYN (SYNE3) pagará R$ 0,41 por ação em dividendos aos acionistas

O conselho de administração da SYN Prop e Tech (SYNE3) aprovou o pagamento de R$ 64 milhões em dividendos intercalares e intermediários aos acionistas da companhia, de acordo com comunicado enviado ao mercado na noite de terça-feira (9).

O montante equivale a R$ 0,4192750021135720 por ação.

Segundo o documento, o pagamento ocorrerá em uma única parcela, no dia 19 de dezembro de 2025, com base na posição acionária em 12 de dezembro de 2025.

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As negociações ocorrerão “ex-dividendos” a partir do dia 13 de dezembro de 2025.

Suzano (SUZB3) estima investimento menor em 2026, a R$10,9 bi

Suzano (SUZB3) anunciou nesta terça-feira (9) projeção de investimento de R$ 10,9 bilhões no próximo ano, mantendo expectativa de desembolsos de R$ 13,3 bilhões em 2025, segundo fato relevante.

A maior parte da cifra prevista para o próximo ano, R$ 7,3 bilhões, será desembolsada em manutenção de instalações. A companhia estima investimento de R$ 2,6 bilhões em terras e florestas e R$ 800 milhões em projetos de expansão e modernização.

A Suzano, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, afirmou que o investimento em manutenção será menor no ano que vem por causa “principalmente, de menor gasto com manutenção florestal, por sua vez em função das reduções da necessidade de plantio físico (silvicultura) e de volumes de compra de madeira em pé”.

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Motiva (MOTV3) tem crescimento em fluxo de veículos e passageiros em novembro

Motiva (MOTV3) anunciou nesta terça-feira (9) que o fluxo de veículos em rodovias operadas pela companhia cresceu 2,7% em novembro sobre o mesmo mês do ano passado, enquanto os passageiros transportados por trilhos tiveram incremento de 0,9% no mesmo período.

A companhia apurou um fluxo de 85,6 milhões de veículos equivalentes nas estradas no mês passado, sendo a principal concessão da empresa no segmento, a AutoBan, registrando incremento de 4,3%, para 27,3 milhões.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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