Suzano (SUZB3), Rumo (RAIL3), Caixa (CXSE3) e outros destaques desta quinta-feira (5)

Acordo de joint venture da Suzano (SUZB3) com a Kimberly-Clark, incorporação das ações da Malha Norte pela Rumo (RAIL3) e resultado da Caixa Econômica Federal (CXSE3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (5).
Confira os destaques corporativos de hoje
Suzano (SUZB3) fecha acordo de joint venture com Kimberly-Clark
Suzano (SUZB3) fechou um acordo de joint venture com a Kimberly-Clark envolvendo ativos globais de tissue — como papel higiênico, toalhas, guardanapos, lenços — e também na linha “professional”. O negócio é avaliado em US$ 3,5 bilhões, segundo informações do Wall Street Journal.
Segundo o anúncio, a Suzano pagará US$ 1,734 bilhão para adquirir 51% da nova empresa formada na parceria. A transação representa um dos maiores movimentos da história recente da companhia fora do segmento de celulose.
O negócio envolve 22 fábricas em 14 países, que somam uma capacidade de produção de aproximadamente 1 milhão de toneladas anuais.
Além disso, a Suzano terá uma opção de compra da fatia restante (49%) da Kimberly-Clark, que poderá ser exercida a partir do terceiro ano após a conclusão do negócio, ou antes, em condições específicas.
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Rumo (RAIL3) aprova incorporação da Malha Norte
A Rumo (RAIL3) aprovou a incorporação das ações da Malha Norte, sua subsidiária que opera trechos ferroviários no Centro-Oeste e São Paulo. A medida tem como objetivo simplificar a estrutura societária e melhorar a eficiência operacional do grupo logístico.
Com a operação, a Malha Norte passará a ser uma subsidiária integral da Rumo. Os acionistas minoritários, que detêm cerca de 0,48% do capital da empresa, receberão ações da Rumo negociadas no Novo Mercado da B3, na proporção de 0,668 ação para cada papel da Malha Norte.
A relação de troca foi negociada por comitês independentes criados pelas duas companhias, formados por membros externos e sem vínculo com a administração, conforme orientações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para operações entre empresas ligadas.
Segundo a Rumo, a operação representa um avanço no processo de reorganização societária do grupo. A expectativa é de maior agilidade e redução de custos administrativos, além de facilitar futuras captações e melhorar a liquidez das ações no mercado.
Os custos estimados para a incorporação giram em torno de R$ 2,5 milhões, considerando assessorias, avaliações e despesas legais.
Caixa tem lucro líquido recorrente de R$ 4,9 bilhões no 1º trimestre
A Caixa Econômica anunciou nesta quarta-feira que registrou um lucro líquido recorrente de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre, resultado 71,5% maior do que o apurado no mesmo período do ano passado, conforme relatório de resultados.
Em termos contábeis, o lucro líquido da Caixa somou R$ 5,8 bilhões nos primeiros três meses do ano, 133,9% acima de um ano antes, com um retorno sobre patrimônio (ROE) recorrente de 11,8%, alta de 2,8 pontos percentuais na mesma comparação.
A margem financeira do banco expandiu 4,8% ano a ano no trimestre, para R$ 16 bilhões, influenciada pelo aumento das receitas da intermediação financeira, segundo a instituição.
A carteira de crédito encerrou março de 2025 com saldo de R$ 1,266 trilhão, crescimento de 10,7% em relação a março de 2024, com destaque para o avanço de 12,7% no setor imobiliário, onde a Caixa lidera com participação de mercado de 66,8%.
O índice de inadimplência fechou o trimestre em 2,49%, 0,15 ponto percentual acima do visto no mesmo período do ano passado.
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Vale (VALE3) nomeia nova vice-presidente de Sustentabilidade
O conselho de administração Vale (VALE3) aprovou a nomeação de Grazielle Parenti para o cargo de vice-presidente executiva de Sustentabilidade. A executiva assume o posto a partir de 7 de julho, substituindo Camilla Lott, que ocupava a função interinamente e retornará às suas atribuições anteriores.
Com mais de 30 anos de experiência em Sustentabilidade, Relações Institucionais e Comunicação, Parenti já ocupou cargos de liderança em grandes companhias, como Syngenta, BRF, Mondelēz e Diageo. Ela é formada em Administração de Empresas pela FGV-SP e possui MBA em Marketing.
A mineradora agradeceu à Camilla Lott pelo trabalho desempenhado no período interino, destacando seu comprometimento com a agenda ambiental e de governança da companhia.
Petrobras (PETR4) manifesta interesse em blocos exploratórios na Costa do Marfim
A Petrobras (PETR4) apresentou uma declaração de interesse em nove blocos exploratórios localizados em áreas offshore na Costa do Marfim, na África Ocidental.
Segundo comunicado, a manifestação foi aprovada pelo governo marfinense por meio do seu Conselho de Ministros. A declaração é a primeira etapa do processo de aquisição e tem como objetivo garantir exclusividade à Petrobras nas negociações dos contratos desses blocos.
A estatal destaca que a decisão está alinhada com sua estratégia de longo prazo, voltada à recomposição de reservas de óleo e gás e à diversificação do portfólio exploratório, tanto no Brasil quanto no exterior.
“A avaliação de novas áreas visa à geração de valor e à ampliação das fronteiras exploratórias da companhia”, afirma a petroleira.
A empresa reforçou ainda que novos desdobramentos relevantes sobre o tema serão divulgados ao mercado.
Prio (PRIO3) tem produção mensal de 99,8 mil barris por dia em maio
A Prio (PRIO3) registrou uma produção diária de 99,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) no mês de maio, de acordo com dados operacionais preliminares divulgados nesta quarta-feira.
No Campo de Frade, a produção no mês passado totalizou 22,8 mil boed. “Após a parada programada, o retorno das atividades em Frade foi impactado pela falha no sistema de compressão de gás com previsão de conclusão para os próximos dias”, disse a Prio.
No Polo Polvo e Tubarão Martelo, a produção diária foi de cerca de 10,7 mil boed em maio, enquanto no Campo de Albacora Leste e na unidade de Peregrino os números foram de 26,7 mil boed e 39,6 mil boed, respectivamente.
São Carlos (SCAR3) vende centro de conveniência em SP por R$ 13,5 milhões
A São Carlos (SCAR3) informou a venda do centro de conveniência Parque Global, localizado em São Paulo (SP), por R$ 13,5 milhões.
O valor foi pago integralmente à vista e representa um prêmio de 35% sobre o valor patrimonial do imóvel, segundo comunicado da empresa.
O empreendimento, com 800 m² de área bruta locável (ABL), estava 100% vago e em fase final de desenvolvimento, com inauguração prevista para junho deste ano pela Best Center.
Com a transação, o portfólio da companhia passa a contar com 69 imóveis, totalizando 349,4 mil m² de ABL própria e um valor de mercado avaliado em R$ 3,5 bilhões.
Vale lembrar que a São Carlos (SCAR3), empresa do setor imobiliário, é controlada pelas famílias dos bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
No pregão desta quarta-feira (4), SCAR3 finalizou em alta de 1,32%, cotada a R$ 16,83.
*Com informações da Reuters