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Vale (VALE3), Cogna (COGN3), Natura (NATU3) e outros destaques corporativos desta quarta-feira (17)

17 set 2025, 9:50 - atualizado em 17 set 2025, 9:50
vale ações
Vale, Cogna e Natura estão entre os destaques corporativos desta quarta-feira (17) (Imagem: Reuters/Washington Alves)

A elevação de rating de crédito da S&P para a Vale (VALE3), o início da oferta da Cogna (COGN3) para fechar o capital da Vasta no Nasdaq e a elevação de perspectiva de nota de crédito da Moody’s para a Natura (NATU3) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (17).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Vale (VALE3): S&P eleva rating de crédito, de olho nos melhores controles de risco

A Vale teve seu rating global de crédito elevado pela agência classificadora de riscos S&P Global, passando de “BBB- (estável)” para “BBB (estável)”, devido a melhores controles de risco.

A agência atribuiu a revisão aos avanços da mineradora em supervisão e gestão de riscos, além da manutenção de uma estrutura financeira sólida. Com isso, a S&P sinaliza um risco de crédito reduzido para a Vale.

Analistas da S&P apontam que, em agosto de 2025, a Vale removeu sua última barragem da lista das classificadas em nível de risco de emergência 3 e melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos.

Agora, a agência avalia administração e governança como neutras para o rating, anteriormente vistas como negativas.

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Cogna (COGN3) inicia oferta para adquirir ações da Vasta na Nasdaq

Não levou dois dias para a Cogna colocar sua intenção em prática e iniciar a oferta para aquisição de todas as ações ordinárias classe A em circulação que ainda não detém da Vasta Platform Limited, sua subsidiária listada na Nasdaq.

A oferta tem preço de aquisição de US$ 5 por ação e englobará um montante de até 15.970.992 ações ordinárias classe A, representando um preço de aquisição total de até US$ 79,85 milhões.

Em fato relevante enviado ao mercado nesta quarta-feira (17), a companhia de educação informou a aprovação da operação pelo seu conselho de administração. Agora, a oferta será registrada na Securities and Exchange Commission (SEC, na sigla em inglês, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA).

Atualmente, a Cogna é titular de todas as ações ordinárias classe B emitidas pela Vasta, equivalentes a 64.436.093 ações ordinárias classe B, representativas de, aproximadamente, 97,6% do capital social da Vasta.

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Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem das ações na Nasdaq, após cinco anos do IPO, em uma operação que levantou US$ 405,9 milhões.

Natura (NATU3): Moody’s eleva perspectiva de nota de crédito de negativa para estável

A agência classificadora de risco Moody’s elevou a perspectiva de nota de crédito “Ba2” da Natura de negativa para estável, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (17).

Segundo o relatório da agência, o rating reflete a liderança da companhia no setor de beleza e cuidados pessoais na América Latina, com forte participação de mercado no Brasil e uma presença crescente na América Latina Hispânica através das marcas Natura e Avon.

“Desde 2022, a empresa passou por uma significativa transformação estratégica, saindo de um modelo de expansão global para um modelo focado na América Latina. Isso foi feito com a venda de operações ‘não essenciais’ como a Aesop e a The Body Shop, e com o avanço na venda da Avon International”, ponderam os analistas da Moody’s.

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Oncoclínicas (ONCO3) rejeita proposta de reestruturação da Starboard e aprova aumento de capital

Oncoclínicas (ONCO3) rejeitou a proposta de reestruturação financeira feita pela Starboard Asset, mostra fato relevante enviado ao mercado na noite de terça-feira (17).

Ainda que esteja pressionada por prejuízos, queima de caixa a alta alavancagem — o que tornaria um suporte financeiro bem-vindo —, a avaliação é de que os termos propostos não atendem aos melhores interesses dos acionistas.

Segundo o documento, a tomada de decisão sobre a “proposta não solicitada” ocorreu pelo conselho de administração, com suporte de seus assessores jurídicos financeiros e considerou principalmente três fatores: a ausência de indicação de preço, o alto risco de execução, e a indicação de que a Starboard estaria disposta a adquirir dívida da companhia por 50% de seu valor nominal.

A companhia destaca que essa proposta de aquisição da dívida engloba desconto relevante em relação ao preço médio pelo qual a dívida da Oncolínicas é atualmente negociada.

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O fato relevante da Oncolínicas informa ainda um avanço no aumento de capital, após o conselho de administração aprovar a operação, que passará por deliberação em Assembleia Geral Extraordinária marcada para 08 de outubro de 2025.

O aumento de capital irá injetar até R$ 2 bilhões na companhia, com a subscrição privada de até 666.666.667 novas ações, pelo preço de emissão de R$ 3 por ação. A Oncoclínicas estabeleceu um aumento de capital mínimo de R$ 1 bilhão para a homologação.

JHSF (JHSF3) anuncia veículo de investimento de R$ 4,6 bilhões para projetos de alta renda

JHSF (JHSF3), líder no setor imobiliário para alta renda, anunciou, por meio de fato relevante, que celebrou um acordo vinculante para estruturar um veículo de investimento no montante de aproximadamente R$ 4,6 bilhões.

Segundo o comunicado, a nova ferramenta terá como objetivo a compra e venda de estoques, lotes e produtos imobiliários da companhia, prontos ou em desenvolvimento, nos complexos Cidade Jardim, Boa Vista, entre outros.

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Entre os projetos que farão parte do veículo estão: Boa Vista Estates, Boa Vista Village, Reserva Cidade Jardim, São Paulo Surf Club Residences (fase 1) e Fazenda Santa Helena (fase 1).

A JHSF informou que continuará atuando como desenvolvedora de todos os empreendimentos envolvidos, mantendo o padrão que caracteriza a marca.

Romi (ROMI3) pagará R$ 16,8 milhões em juros sobre capital próprio

Romi (ROMI3) informou nesta terça-feira (16) que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto total de R$ 16,77 milhões, referentes ao exercício de 2025.

O montante corresponde a R$ 0,18 por ação, com base na posição acionária de 22 de setembro de 2025. O pagamento está previsto para 10 de abril de 2026, sem atualização monetária até a data.

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Do valor, será retido imposto de renda na fonte, à alíquota de 15%, exceto para acionistas imunes ou com regime diferenciado de tributação, resultando em um valor líquido de R$ 0,153 por ação.

As ações da companhia serão negociadas “ex-juros” a partir de 23 de setembro de 2025. O montante a ser pago será imputado aos dividendos obrigatórios do exercício de 2025.

 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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