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Raízen (RAIZ4): ações disparam com rumores de aportes; empresa não nega negociação

08 set 2025, 16:39 - atualizado em 08 set 2025, 16:40
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(Imagem: Divulgação)

As ações da Raízen (RAIZ4) voltam a subir nesta segunda-feira (8), após a companhia reiterar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que segue avaliando e buscando alternativas estratégicas de capitalização, o que inclui conversa com novos investidores.

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Na última semana, o Pipeline, do Valor Econômico, afirmou que a Raízen conversa com os Feffer, controladores da Suzano (SUZB3) e com o banqueiro André Esteves, chairman e sócio do BTG Pactual (BPAC11).

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Segundo a coluna do Lauro Jardim, no jornal O Globo, Esteves está empenhado nas negociações e pode despontar como cocontrolador da empresa ao lado de Rubens Ometto, dono do grupo Cosan (CSAN3).

Além disso, há também notícias de que as japonesas Mitsubishi e a Mitsui também estaria entre os principais interessados, bem como a Itaúsa, da Glencore e da estatal árabe de energia Aramco.

Os rumores parecem impulsionar os papéis, que avançam mais de 5% na bolsa.

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No comunicado enviado à CVM nesta segunda (8), a companhia destacou que “até o momento, não há qualquer decisão, aprovação ou evento vinculante relacionado a eventual capitalização, tampouco definição quanto à sua efetiva realização, forma ou condições.”

A Raízen reforçou ainda que eventuais desenvolvimentos relevantes serão prontamente divulgados aos investidores, em conformidade com a regulamentação aplicável.

As ações da empresa já começaram a se recuperar na semana passada, quando anunciou o fim da sua joint venture com a Femsa pelas lojas Oxxo. Na ocasião, analistas destacam que o movimento mostra que a Raízen segue focada em manter apenas ativos-chave.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.