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Raízen (RAIZ4) cai 7% após Citi rebaixar recomendação e Petrobras (PETR4) negar investimento; ação derrete 70% no ano

19 ago 2025, 12:30 - atualizado em 19 ago 2025, 12:30
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(Foto: Divulgação)

As ações da Raízen (RAIZ4) amargam mais um dia negativo no Ibovespa (IBOV), após a Petrobras (PETR4) negar a intenção de realizar algum investimento na joint venture entre Shell e Cosan (CSAN3).

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Por volta das 12h20, os papéis recuavam cerca de 7%, sendo a maior queda do dia.



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A resposta da Petrobras veio após o jornal O Globo noticiar na segunda-feira (18) que a estatal supostamente estaria estudando a compra de ativos da Raízen para voltar ao setor de etanol e distribuição.

A Raízen divulgou resultados frustrantes referentes ao primeiro trimestre da safra 2025/26 (1T26) e afirmou que estuda a possibilidade de capitalização, envolvendo inclusive eventuais aportes de novos investidores, o que gerou especulações.

As ações da companhia chegaram a flertar com dias melhores, com alta de 10% ontem (18), mas a expectativa frustrada voltou a derrubar o valor do ativo, que já caiu mais de 30% no último mês. No acumulado de um ano, a queda beira os 70%.

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Citi rebaixa recomendação para Raízen

Diante do momento conturbado da Raízen, o Citi decidiu rebaixar a recomendação para as ações, de compra, para neutra. O banco também reduziu o preço-alvo de para , um corte de 35%.

Os números operacionais do 1T26 abaixo das expectativas é uma das principais razões para a mudança. Além disso, o crescimento constante da dívida líquida da companhia continuou superando as projeções, pressionando o balanço.

Embora a empresa esteja focada em vender ativos (desinvestimento) para reduzir o endividamento, o Citi acredita que essa estratégia pode não ser suficiente.

Com isso, os acionistas controladores já discutem um aumento de capital, o que gera dúvidas no mercado sobre uma possível diluição dos atuais acionistas.

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Os analistas ainda projetam preços mais baixos para as commodities, o que impacta negativamente as futuras receitas e a rentabilidade da Raízen, especialmente nos segmentos de açúcar e etanol.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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