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Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) avançam, enquanto Marfrig (MRFG3) engata 2ª alta na semana; entenda

07 nov 2023, 18:25 - atualizado em 07 nov 2023, 18:25
raízen cosan marfrig
Sentimento do mercado sobre os juros futuros e melhor perspectiva para o setor de alimentos parecem explicar altas para Cosan, Raízen e Marfrig (Montagem: Money Times)

As ações da Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) fecharam o dia com fortes altas de 4,49% e 3,19%, respectivamente, nesta terça-feira (7).

Além disso, os papéis da Marfrig (MRFG3) encerraram o dia em disparada de 5,06%, após fecharem a segunda-feira com uma alta de 8,46%.

Na visão do analista da Terra Investimentos, Luis Novaes, a valorização desses ativos está relacionada com o sentimento do mercado em relação aos juros futuros.

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“Após a divulgação da ata do Copom, dirigentes do Banco Central reafirmaram a manutenção do ritmo de cortes e ponderaram sobre o peso na volatilidade no exterior sobre a política monetária local, destacando que, mesmo com o estresse nos títulos soberanos americanos, ainda há espaço para cortes. Isso é positivo para os ativos de risco de modo geral, mas especialmente para empresas que possuem certo nível de alavancagem, como a Cosan”, explica.

Já para a Raízen, na avaliação de Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, a alta parece estar atrelada aos bons resultados da Vibra. “O mercado enxerga um 3T23 muito favorável para as distribuidoras de combustíveis”, diz.

Momento positivo para os frigoríficos (e Marfrig)

Segundo Novaes, a alta dos frigoríficos, principalmente ontem (6), esteve atrelada a busca de investidores por ativos com um valuation mais atrativo diante da melhora de perspectiva nos mercados.

“Os últimos resultados dos frigoríficos foram ruins, considerando o impacto do desempenho fraco da operação americana para Marfrig e JBS, e pressão da alavancagem para a BRF. Entretanto, as perspectivas não são negativas para as empresas, observando que a situação da oferta de bovinos nos EUA pode melhorar nos próximos meses”, analisa.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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