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Raízen (RAIZ4) está com bom ponto de entrada e pode saltar 85%, diz BofA

28 jun 2022, 16:58 - atualizado em 28 jun 2022, 17:08
Raízen indústria energia
Raízen é a top pick do BofA, que está cautelosa sobre o espaço de açúcar e etanol no Brasil (Imagem: Reprodução/Raízen)

A ação da Raízen (RAIZ4) está com bom ponto de entrada, afirma o Bank of America (BofA) em relatório enviado a clientes. A recomendação para o papel é de compra. Porém, o preço-alvo foi reduzido de R$ 11 para R$ 9, potencial de alta de 85% ante o último fechamento.

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Devido à visão cautelosa do banco sobre o espaço de açúcar e etanol no Brasil, a Raízen é o único papel com recomendação de compra.

“A Raizen é nossa única ação com classificação de compra, dadas as perspectivas de crescimento da empresa no etanol de 2ª geração (E2G), enquanto nossa classificação neutra na São Martinho (SMTO3) é explicada por uma avaliação menos atraente e crescimento limitado dos lucros”, diz o relatório.

Os analistas destacam ainda um desempenho inferior na Adecoagro (AGRO), devido à empresa estar mais exposta aos preços spot de açúcar e etanol e Jalles Machado (JALL3) pelo fluxo de caixa limitado devido ao capex mais alto.

Para o BofA, Raízen é a melhor escolha

A Raízen é a top pick do BofA, em um cenário onde os preços limitados do etanol no Brasil podem pesar nos preços do açúcar.

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O banco atualizou as estimativas para contabilizar uma melhora limitada na moagem na safra 2022/23 (22/abr-mar/23) devido ao mau tempo, bem como cenário mais desafiador para preços.

“Normalmente, a menor produção de açúcar e etanol no Brasil significaria aumento nos preços, mas as recentes mudanças nos impostos sobre os combustíveis no Brasil podem limitar os preços do etanol e, em nossa opinião, levar a uma mudança de mix para o açúcar”, diz o relatório.

Com isso, o BofA reitera a recomendação neutra para São Martinho, com preço-alvo reduzido de R$ 57 para R$ 47, e cortou o preço-alvo da Adecoagro de US$ 13 para US$ 11 e da Jalles Machado de R$ 10 para R$ 9.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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