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Raízen (RAIZ4) fora do Ibovespa? Companhia atinge 28º pregão abaixo de R$ 1 às vésperas do 2T26

12 nov 2025, 15:02 - atualizado em 12 nov 2025, 15:02
raízen raiz4
(Imagem: Raízen/Divulgação)

A Raízen (RAIZ4) chegou ao seu 28º dia com negociações abaixo de R$ 1 por ação na B3 nesta quarta-feira (12). No ano, as ações caem 57,28%, além de recuarem 87,32% desde o IPO.

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Segundo as regras da B3, uma ação só é considerada penny stock quando permanece abaixo de R$ 1 por ao menos 30 pregões seguidos.

Isso pode levar a empresa a sofrer algumas sanções por parte da administradora da Bolsa brasileira, como a retirada de índices dos quais faz parte – incluindo o Ibovespa

Na sexta-feira (12), que pode marcar 30 pregões seguidos abaixo de R$ 1, a companhia divulga seus resultados referentes ao segundo trimestre da safra 2025/2026.

Para evitar esse tipo de punição, empresas nessa situação podem optar por fazer um grupamento de ações, operação que reúne um grupo de ações para aumentar o preço unitário e tirá-las da faixa dos centavos.

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A XP Investimentos espera um prejuízo de R$ 427 milhões e uma receita líquida de R$ 59 bilhões para a Raízen no 2T26, contra R$ 63 bilhões do consenso do mercado. Os analistas recomendam compra e preço-alvo de R$ 2,40 para a ação.

O que acontece com a Raízen?

Na segunda, a Raízen anunciou a assinatura de contrato para a venda da usina Continental por R$ 750 milhões, um movimento que faz parte dos esforços contínuos da companhia em reciclar seu portfólio para aumentar a eficiência operacional e reduzir a alavancagem.

Até o momento, a Raízen já vendeu 14,3 milhões de toneladas de capacidade de moagem, levantando R$ 4,1 bilhões — bem acima da expectativa inicial de cerca de 7 milhões de toneladas.



No primeiro trimestre da safra 2025/2026 (1T26), a relação dívida líquida/Ebitda ajustado da Raízen estava em 4,5x, um aumento expressivo ante os 2,3x do 1º trimestre de 24/25 (1T25). Já a dívida líquida ficou em R$ 49,21 bilhões, um crescimento de 55,8% no mesmo comparativo.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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