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Raízen (RAIZ4) segue derrocada e negocia abaixo de R$ 0,90; o que derruba ações nesta sexta (10)?

10 out 2025, 14:45 - atualizado em 10 out 2025, 14:51
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(Imagem: Divulgação)

As ações da Raízen (RAIZ4) recuavam 2,27% por volta das 14h20 desta sexta-feira (10), negociadas por R$ 0,86. No acumulado de 2025, o papel derrete 59,62%.

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De acordo com o Broadcast, os títulos de dívida emitidos no exterior (bonds) recuaram a patamares que chamam a atenção dos investidores e as justificativas para o movimento são de percepção de que a empresa está queimando caixa rapidamente. Além disso, a visão é de que o aporte de R$ 10 bilhões feito na Cosan (CSAN3) pode não ser suficiente.

Segundo o Valor, ao menos um grande investidor desmontou posição em títulos de dívida externa (bonds) da Raízen.

Está precificado ainda nos papéis da Raízen uma aversão ao risco do mercado, como efeito de contaminação pelos problemas de Braskem (BRKM5), que estão com os preços dos bonds pressionados. A perspectiva de a Ambipar (AMBP3) pode pedir recuperação judicial em breve também impacta o mercado de crédito.

“A máxima: too big to fail talvez não seja mais verdadeira”, disse um operador desses papéis.

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De acordo com fontes do mercado, o papel com vencimento em 2054 da Raízen caiu 20% em relação ao fechamento de ontem e 30% frente ao de quarta-feira, negociado há pouco a 62,875% do valor de face.



Nesse preço, o retorno ao investidor supera 11%, o qual normalmente é oferecido por bonds que estão na categoria distress, ou seja, oferecem risco de calote, disse uma fonte.

O CFO da Cosan disse, durante coletiva do anúncio do aporte na holding, que os recursos da transação serão totalmente alocados para fortalecer a estrutura de capital da Cosan e não serão utilizados para capitalizar a Raízen. 

Mas o mercado especula que eventualmente a matriz possa injetar alguma liquidez na Raízen em meio a um queima de caixa acelerada e uma estrutura de dívida muito alavancada.

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*Com informações do Broadcast e Valor

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