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Raízen (RAIZ4) vende usina Continental por R$ 750 milhões

10 nov 2025, 9:12 - atualizado em 10 nov 2025, 9:12
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Usina Continental, em Colômbia (SP), é vendida pela Raízen ao Grupo Colorado por R$ 750 milhões. (Imagem: Divulgação)

A Raízen (RAIZ4) informou ao mercado, nesta segunda-feira (10), a assinatura de contrato para a venda da usina Continental, localizada em Colômbia (SP), ao Grupo Colorado. A operação, que inclui a cessão da cana própria e dos contratos com fornecedores vinculados à unidade, está avaliada em R$ 750 milhões.

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Com capacidade instalada de moagem de aproximadamente 2 milhões de toneladas por safra, a usina Continental será transferida integralmente ao comprador, que também assumirá os investimentos em manutenção de entressafra. O pagamento será realizado à vista na data de conclusão da operação, sujeito a ajustes usuais para transações desse tipo.

Segundo fato relevante, a venda está alinhada à estratégia da Raízen de otimização de seu portfólio de ativos, simplificação das operações e busca por maior eficiência e rentabilidade no setor agroindustrial. Após a conclusão da operação e de outras já anunciadas, a companhia passará a operar 24 usinas, com capacidade total de moagem de cerca de 73 milhões de toneladas por safra.

A transação ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e do cumprimento de outras condições previstas em contrato.

Prévia operacional

A Raízen divulgou sua prévia operacional do segundo trimestre da safra 2025/26, com alta na moagem e maior produção de açúcar.

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A moagem de cana atingiu 35,1 milhões de toneladas, alta ante 32,9 milhões no mesmo período anterior, favorecida pelo clima. No acumulado da safra, houve queda para 59,6 milhões de toneladas, impactada por fatores climáticos, queimadas, geadas e pela venda de parte da cana após a desmobilização da Usina Santa Elisa.

A produção de açúcar subiu para 4,78 milhões de toneladas, com mix de 56% açúcar e 44% etanol. Já as vendas de etanol recuaram para 817 mil m³, enquanto a produção de etanol de segunda geração (E2G) cresceu para 42,9 mil m³, impulsionada pelas plantas Univalem, Barra e Bonfim.

Na bioenergia, a cogeração foi de 755 mil MWh, afetada pela menor disponibilidade de biomassa.

Em distribuição de combustíveis, o volume no Brasil ficou entre 7,4 e 7,5 milhões de m³, alta sobre os 7,0 milhões do 2T24/25, com avanço nas ações contra o mercado ilegal.

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Raízen: Reestruturação da dívida ou pedido de recuperação judicial estão fora do radar

A Raízen vem passando por uma desconfiança do mercado. No mês passado, informou que não está considerando qualquer forma de reestruturação de dívida ou pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, em esclarecimento às notícias veiculadas na mídia.

Informações do jornal Valor Econômico apontavam que, pelo menos um grande investidor, desmontou uma posição de títulos de dívida externa (bonds) da Raízen, derrubando valor do papel no mercado secundário.

A Raízen ainda afirmou que mantém posição robusta de caixa, com R$ 15,7 bilhões em disponibilidades ao final do primeiro trimestre 2025/26, e R$ 5,5 bilhões (US$ 1,0 bilhão) em linhas comprometidas de crédito rotativo (RCF) disponíveis.

A companhia também disse que segue executando sua estratégia de gestão financeira voltada à otimização do perfil de endividamento e da estrutura de capital.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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