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Rali do suco de laranja tem viés para mais enquanto se confirmam safras ruins

17 maio 2021, 16:39 - atualizado em 17 maio 2021, 16:39
Trabalhadores selecionam laranjas em Limeira (SP)
Safras brasileiras ruins de laranja estão precificando o suco em Nova York (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Depois de três sessões seguidas de altas, e outras anteriores de viés de estável a positivo, o suco de laranja completou seu rali em Nova York nesta segunda (17) com mais força. Subiu 2,15 pontos a tela de julho, ou mais de 1,75%, a 118.45 centavos de dólar por libra-peso.

Todos os contratos mais longos de 2021 e de 2022 também permanecem em pressão altista.

O consultor Maurício Mendes entende que duas safras brasileiras de laranja consecutivas de baixa – a última e a próxima, 21/22 -, mantêm fôlegos para o suco buscar novas máximas neste ano.

A safra 20/21 acabou quase 7% menor, em pouco mais de 268 milhões de caixas em São Paulo e um rabicho no Triângulo Mineiro, o Cinturão Citrícola nacional.

O mercado precifica a seca que se abateu e se arrasta sobre os pomares, que pode resultar numa quebra maior ainda no próximo ciclo de oferta brasileira, o maior produtor global.

Adicionado a isso, o greening, doença tradicional conhecida por “amarelinho”, está em fase de alastramento, “a cada ano pior”, fator que abala a produtividade.

Mendes, que também é produtor e diretor da Agriplanning, ainda lembra da queda de produção nos Estados Unidos, especificamente Flórida, e no México, por conta do frio intenso no começo do ano mesmo nas regiões produtoras mais quentes, que pode ter prejudicado os laranjais para a próxima safra.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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