Investimentos

Ray Dalio diz que ter dinheiro e títulos é “estúpido”

04 jan 2022, 16:18 - atualizado em 04 jan 2022, 16:18
Dalio, bilionário fundador da Bridgewater Associates, disse que seria um bom momento para tomar empréstimos nessas moedas (Imagem: Reuters/Brian Snyder)

Ray Dalio renovou seu alerta sobre deter moedas e títulos nesta terça-feira em meio ao aumento contínuo da criação de dívidas e monetização nos EUA, impulsionado pela pandemia.

“Essa impressão de dinheiro e compra de ativos de dívida baixou tanto as taxas de juros que é estúpido possuir moedas e títulos”, escreveu ele em uma postagem no LinkedIn. “Acho que se deve considerar desfazer de moedas e títulos em dólares, euros e ienes.”

Dalio, bilionário fundador da Bridgewater Associates, disse que seria um bom momento para tomar empréstimos nessas moedas. Os investimentos devem ser reservados para ações e ativos ligados à inflação em países social e financeiramente saudáveis, acrescentou.

Embora Dalio seja conhecido por seu interesse pela China e sua ascensão como potência global, ele disse que o atual paradigma econômico está sendo determinado por conflitos internos sobre riqueza e valores nos Estados Unidos, o que não acontecia desde os anos 1930.

“Há um grande conflito interno acontecendo nos Estados Unidos agora, o que os torna um lugar arriscado”, escreveu ele. “Por exemplo, é inteiramente possível que nenhum dos lados aceite perder a eleição de 2024”.

Principais citações:

  • “Não vejo nenhum cenário em que o governo permitirá que os retornos em dinheiro sejam melhores do que os retornos de uma carteira bem diversificada e não monetária (por exemplo, All Weather) porque isso causaria problemas terríveis.”
  • “Os três principais impérios de moeda de reserva, Estados Unidos, Europa e, em menor medida, Japão, estão em situação financeira precária.”

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.