Inteligência Artificial

Ray Dalio treina clone de IA para replicar sua visão sobre investimentos — uma semana após alertar para bolha no setor

18 out 2025, 11:30 - atualizado em 17 out 2025, 16:59
Dalio revelou que está treinando um “clone digital” de si mesmo
Dalio revelou que está treinando um “clone digital” de si mesmo

Uma semana depois de alertar para uma possível “bolha” nas ações de inteligência artificial (IA) nos Estados Unidos — em comparação com o período que antecedeu a bolha das pontocom no fim dos anos 1990 —, o bilionário Ray Dalio voltou aos holofotes por outro motivo.

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O fundador da Bridgewater Associates e autor de Principles revelou estar treinando um “clone digital” de si mesmo, um modelo de IA projetado para responder perguntas e orientar usuários com base em suas ideias sobre mercados, economia e comportamento humano.

Segundo o gestor, o projeto utiliza perguntas enviadas por seus seguidores nas redes sociais como material para “educar” o algoritmo — processo conhecido como crowdsourcing de dados.

Um Dalio em versão digital

A proposta é transformar a metodologia de investimento de Dalio em um sistema interativo de aprendizado.

O “clone de IA” será capaz de responder sobre temas como ouro, inflação, ciclos econômicos e tomada de decisão, reproduzindo o raciocínio que o tornou um dos investidores mais influentes do mundo.

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O projeto começou a ser desenvolvido em 2024 e ainda está em fase inicial de testes. O objetivo é criar uma ferramenta que funcione como uma espécie de mentor digital, ampliando o alcance de suas ideias e princípios de gestão.

Democratização do conhecimento — ou risco calculado

Ray Dalio afirma que quer tornar seu conhecimento acessível em larga escala, permitindo que investidores e curiosos aprendam diretamente com seu modo de pensar — ainda que por meio de uma máquina.

Ao mesmo tempo, o bilionário reconhece que a IA traz riscos e desigualdades. Em declarações recentes, ele alertou que a tecnologia pode aprofundar disparidades sociais e econômicas, gerando um cenário de “vencedores e perdedores” entre quem domina e quem depende das máquinas.

Além disso, há desafios técnicos. Replicar nuances humanas — como intuição, contexto e ironia — continua sendo um dos maiores obstáculos para a IA.

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Especialistas alertam que sistemas desse tipo podem interpretar mal perguntas ou gerar respostas inconsistentes, exigindo supervisão constante.

Com o “Dalio digital”, o investidor parece decidido a explorar uma nova fronteira: usar a inteligência artificial para eternizar seu pensamento e estilo de gestão.

Se a experiência funcionar, conversar com o clone de um dos maiores nomes da história dos mercados pode acabar sendo mais fácil do que conseguir um encontro com o original.

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Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
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