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Reag Investimentos muda de dono: Arandu assume controle e planeja OPA

15 out 2025, 12:09 - atualizado em 15 out 2025, 12:11
Reag Investimentos 
Após ser citada na Operação Carbono Oculto, a Reag passa a ser controlada pela Arandu Partners, que planeja uma nova fase para a gestora e prepara uma OPA. (Imagem: Divulgação)

A Reag Investimentos, uma das maiores gestoras independentes do Brasil, concluiu oficialmente a transferência de seu controle para a Arandu Partners — holding formada pelos principais executivos da própria empresa. Com o negócio, a Arandu passou a deter cerca de 87,4% do capital total e votante da gestora.

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Segundo fato relevante enviado à CVM, a avalia que a transação garante a continuidade das operações da Reag e preserva o interesse de longo prazo da companhia. O acordo inclui o desembolso de cerca de R$ 100 milhões para quitar dívidas de aquisições anteriores, além de pagamentos condicionais equivalentes a 5% da receita líquida mensal por 60 meses.

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Com a mudança, a Reag deixa de fazer parte do Grupo Reag e os novos controladores já sinalizam próximos passos, incluindo uma oferta pública de aquisição (OPA) das ações dos minoritários, cujos detalhes serão divulgados oportunamente ao mercado.

Com a nova estrutura, a Reag deixa de integrar o Grupo Reag. A Arandu já sinalizou que pretende realizar uma oferta pública de aquisição (OPA) das ações em circulação, embora ainda não tenha revelado os detalhes da operação.

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Os novos controladores indicaram que manterão o modelo de atuação como holding de gestoras de recursos de terceiros e que, dentro de um ano, devem iniciar o processo para fechar o capital da empresa. Também está nos planos a convocação de uma assembleia para discutir a mudança do nome da companhia, enquanto as controladas já começaram a passar por rebranding.

A mudança de comando ocorre pouco menos de dois meses após a Reag ter sido citada na Operação Carbono Oculto, investigação que apura o envolvimento de profissionais do mercado financeiro com o crime organizado e um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo R$ 23 bilhões em transações ilícitas por meio de fintechs, corretoras e gestoras de investimento.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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