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Real Digital: Parfin lança blockchain para transacionar moeda digital e bens tokenizados

09 mar 2023, 11:11 - atualizado em 09 mar 2023, 11:11
Real Digital
A iniciativa prevê a tokenização do direito de propriedade de bens e promete que será capaz de realizar a transferência do Real Digital (Imagem: Unsplash/Shubham Dhage)

A Parfin, empresa de infraestrutura web3, anuncia o lançamento da Parchain, blockchain layer 0 (camada zero) privado, compatível com sistema EVM (Ethereum Virtual Machine) e desenvolvida sob medida para atender às necessidades de institucionais.

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Em parceria com a Parfin, o Santander apresentou recentemente uma solução para aumentar a conveniência nas transações de imóveis e de automóveis realizadas diretamente entre comprador e vendedor.

A iniciativa prevê a tokenização do direito de propriedade de bens e promete que será capaz de realizar a transferência do Real Digital para o vendedor no instante em que o comprador assume a propriedade do bem. Isso foi realizado como parte do “Lift Challenge”, ou testes de empresas supervisionados pelo Banco Central do Brasil.

O ecossistema de blockchains privados, também chamadas de permissionadas, que executa a tokenização de ativos utilizada pelo Santander é a Parchain.

A rede é utilizada no processo de digitalização da titularidade dos ativos e as operações para a transferência em troca do Real Digital (Delivery versus Payment, ou DvP).

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A Parchain tem como o objetivo ser uma solução para as instituições que buscam aderir à blockchain em seus negócios. Um dos motivos é por serem obrigadas por lei a aplicar políticas como KYC (conheça seu cliente) e de AML (combate à lavagem de dinheiro), além de precisarem buscar por privacidade, segurança e confiança em todas as operações. 

Como funciona a blockchain da Parfin?

Os principais diferenciais da Parchain são descritos pela própria empresa como tendo uma arquitetura de calibre institucional, interoperabilidade simples e segura entre as diversas blockchains privadas e permissionadas do sistema. Além disso, existe a possibilidade de privacidade total das transações nas blockchains privadas do ecossistema e a obrigatoriedade de verificação de identidade de todos os participantes que interagem com o ecossistema.

A interoperabilidade, por exemplo, é feita por meio de pontes (bridges) utilizando tecnologia ZK (Zero Knowledge) e MPC (Multi-Party Computation). Ambas tornam possível a realização de transações de uma blockchain para outra, tanto privadas quanto públicas.

Segundo Alex Buelau, CPTO e co-fundador da Parfin, o objetivo é fazer com que o ecossistema Parchain se torne um padrão global para a adoção institucional da web3.

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Marcos Viriato, CEO e co-fundador da Parfin, acrescenta que, com o lançamento da Parchain, o objetivo é acelerar a adoção da web3 nas instituições.

“Esse ecossistema tornará possível, ainda, habilitar diferentes casos de uso para as companhias, como a tokenização de ativos, operações de finanças descentralizadas permissionadas, rede de liquidação, entre outros”, enumera.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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