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Realização de lucros quebra rali de 12 dias do suco de laranja, mas Brasil dá apoio de alta

12 abr 2022, 14:14 - atualizado em 12 abr 2022, 14:14
Laranja
Quebra da safra da laranja dá vantagem aos preços do suco, apesar das oscilações (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Depois de um rali de 12 dias de altas consecutivas do suco de laranja em Nova York, na medida em que se acompanhava os números finais da safra brasileira, a commodity cede nesta terça (12) em realização de lucros.

Devolve parte dos quase US$ 0,30 que somou estes dias, com os 6,40 pontos da segunda, e segue no maio cedendo 1,19%, próximo dos 171,90 centavos de dólar por libra-peso, próximo de fechar os trabalhos na bolsa de soft commodities.

Mas até que começou os negócios em forte alta, com os operadores testando nova sequência porque os fatores altistas estão presentes, mas cedeu à pressão dos fundos para fazer dinheiro.

“Veio a comprovação de que a safra brasileira foi baixa”, diz o produtor e consultor de citricultura, Maurício Mendes, lembrando dos números do ciclo 21/22 da laranja.

Foram colhidas 31,20 milhões de caixas a menos a maior região produtora mundial, São Paulo e Triângulo Mineiro, o que deu um volume de 262,97 milhões/cx, pelo resultado levantado pela Fundecitrus.

A estatística ficou pouco mais de 2% abaixo da campanha anterior da laranja, também ruim.

O comprometimento da produção também já avança para além da seca do ano passado. Mendes adverte para o aumento da incidência do greening, que vai derrubando a produtividade dos pomares.

Além desse apoio de fundamento, os preços no mercado consumidor dos Estados Unidos, principal mercado global, aumentou mais de 4% em março, apesar de também ter sido registradas quedas de vendas no varejo.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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