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Recorde de importação de gás pela Petrobras é sinal de agravamento da crise hídrica

20 jul 2021, 15:37 - atualizado em 20 jul 2021, 15:37
Petrobras Gás
O o produto exportado é utilizado para ativar as usinas térmicas para a geração de energia (Imagem: Facebook/Petrobras)

A Petrobras (PETR4; PETR3) importou 42 milhões de m³ por dia de de gás (GLN) de um estoque de 109 milhões de m³ por dia. Segundo a companhia, esse valor equivale a todo o gás nacional injetado na rede brasileira e o dobro do que está sendo importado da Bolívia.

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De acordo com o relatório divulgado pela Ágora Investimentos e obtido pelo Money Times nesta terça-feira (20), o recorde de importação é um sinal do agravamento da crise hídrica, pois o produto é utilizado para ativar as usinas térmicas para a geração de energia.

Para os analistas Vicente Falanga e Ricardo França, a Petrobras reorganizou seus terminais de GNL para aumentar a capacidade de importação do Brasil.

“O GNL é uma importante fonte alternativa de suprimento de gás e o Brasil tem pelo menos quatro novos terminais em construção nos próximos anos”, comentaram os analistas ao assinar o relatório da Ágora.

Enquanto isso, a demanda por energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou alta de 8,1% em junho na comparação com igual período do ano passado, impulsionada especialmente pela recuperação do setor industrial, disse o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta última segunda-feira (19).

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Segundo boletim divulgado pelo órgão, a carga nacional atingiu 66.707 megawatts médios no período.

Apesar do aumento na comparação anual, houve uma variação negativa de 1,4% em relação a maio, acrescentou o operador.

“O forte aumento que vem sendo observado nas atividades do comércio e serviços, associado à manutenção do ritmo elevado da produção indústria, tem se refletido sobre desempenho da carga dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul”, disse o ONS em nota.

(Com Reuters)

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Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.