Grãos

Recuo do dólar pega 40% da soja 20/21 travadas e 85% do milho safrinha no Mato Grosso

09 jun 2020, 10:05 - atualizado em 09 jun 2020, 10:26
Soja e Milho
Os dois principais grãos brasileiros estão bem posicionados em vendas antecipadas (Imagem: REUTERS/Inae Riveras)

A possibilidade de o dólar permanecer mais abaixo do explosivo patamar acima de R$ 5,00 pegou os produtores de soja e milho bem posicionados. Os recordes de exportações da oleaginosa agregaram o fator cambial e já para a próxima safra o Mato Grosso travou 40% e, do cereal, em torno de 85% estão comprometidos para entrega entre outubro e novembro.

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Com a vantagem adicional de que os custos ficam mais amigáveis, uma vez que para a soja, por exemplo, o dólar representa 70% das despesas com insumos.

As avaliações de Daniel Latorraca, superintendente do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), confirmam que os produtores fizeram bem a gestão dos negócios com grãos no maior estado produtor brasileiro.

Da soja colhida em 19/20, 92% já foram negociadas, ante uma produção em torno dos 35 milhões de toneladas.

E no caso do milho, acentua o economista, houve um benefício extra para as lavouras de inverno, a safrinha, que deve sair com 33 milhões/t no estado.

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No segundo semestre de 2019 a demanda foi forte, havendo até escassez, de modo que os produtores se estimularam para a temporada atual, quando o câmbio anulou o efeito da pandemia.

Desde março, com o agravamento do contágio nos Estados Unidos, o consumo de milho para etanol caiu e produziu baixas em série nas cotações. Mas a relação de troca dólar-real foi favorável.

E no momento no qual a economia americana vai se soltando, o balanço de oferta e demanda da commodity começa se normalizar.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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