Rede D’Or (RDOR3) dispara e lidera os ganhos do Ibovespa após 3T25; o que agradou o mercado?

(Imagem: Money Times)

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As ações da Rede D’Or (RDOR3) lideram os ganhos do  Ibovespa (IBOV) desde o início do pregão desta quinta-feira (6), em reação ao balanço do terceiro trimestre (3T25). 

Por volta de 13h10 (horário de Brasília), RDOR3 registrava alta de 6,42%, a R$ 46,59. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 6,94%. 

A rede de hospitais reportou um lucro líquido de R$ 1,54 bilhão entre julho e o final de setembro deste ano, 32% maior que o resultado apurado no mesmo período de 2024.

A companhia apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 3,23 bilhão, crescimento de 24,6% na comparação com um ano antes.

A expectativa média do mercado para os resultados da Rede D’Or no trimestre passado indicava lucro de R$ 1,2 bilhão, com Ebitda de R$ 2,73 bilhões, segundo compilação da LSEG.

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O que dizem os analistas? 

Os números da Rede D’Or vieram acima do esperado, na avaliação dos analistas, e a reação positiva das ações já era esperada. 

A companhia reportou um “resultado sólido no terceiro trimestre, marcado por uma série de aspectos positivos: métricas recordes no segmento hospitalar — ocupação, cirurgias e receita líquida —, desempenho excelente em oncologia, resiliência no negócio de seguros e melhora na dinâmica de capital de giro”, escreveram os analistas Maria Resende, Samuel Alves e Marcel Zambello, do BTG Pactual. 

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O Bank of America (BofA) chamou a atenção para os resultados do segmento hospitalar. A margem Ebitda do negócio ficou em 26,7%, 60 pontos-base acima do projetado pelo banco. 

“Os principais fatores que impulsionaram o forte desempenho dos hospitais incluem a sazonalidade, com cinco dias úteis adicionais no 3T25 em comparação com o 2T25, e taxas de ocupação de 81,6%, acima da média histórica do 3T”, afirmaram os analistas Flavio Yoshida, Gustavo Tiseo e Mirela Oliveira, do BofA. 

“A Rede D’Or continua a executar com sucesso sua estratégia, proporcionando expansão da margem hospitalar e crescimento sustentado no número de beneficiários na SulAmérica, mantendo o MLR (índice de sinistralidade) sob controle rigoroso”, acrescentaram. 

Para o trio, essas tendências reforçaram a visão do BofA de que a companhia “está no caminho certo para consolidar volume e participação de mercado dentro do ecossistema integrado”. 

Os analistas do Santander também destacaram os resultados da SulAmérica. Para eles, a subsidiária apresentou um “forte desempenho operacional” e em linha com as expectativas. 

“Os resultados da SulAmérica foram fortes, com a receita e o índice de sinistralidade apresentando melhorias robustas e levando a margem Ebitda a expandir substancialmente”, afirmaram Caio Moscardini e Eyzo Lima, em relatório. 

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Hora de comprar RDOR3?

Para os analistas do Itaú BBA, os resultados do 3T25 devem sustentar o forte momentum de lucros da empresa daqui para frente. 

Já para o Santander, o momento positivo da Rede D’Or deve persistir com a expansão da margem hospitalar, impulsionada pelo forte desempenho operacional, e com a dinâmica de seguros “sólida”. 

O BTG Pactual reiterou a recomendação de compra e a referência por RDOR3 no setor de saúde. A visão otimista, segundo os analistas, é por perspectivas robustas de crescimento e melhora de rentabilidade entre os segmentos. 

Além disso, o banco considera alguns múltiplos como catalisadores das ações, como alavancagem à queda das taxas de juros, dado seu perfil intensivo em capital e de long duration; opcionalidades em oncologia e expansão adicional de joint ventures; e potencial de M&A, com notícias recentes indicando uma possível fusão com o Fleury.

Confira as recomendações a que o Money Times teve acesso:

*potencial de valorização sobre o preço de fechamento da última quarta-feira (6). Na data, RDOR3 encerrou as negociações cotada a R$ 43,78.