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Redes de alimentação: Empresas apostam em delivery e menu saudável

03 jul 2019, 19:17 - atualizado em 03 jul 2019, 19:17
A parcela de redes de alimentação que pretendem investir em tecnologias de serviços delivery saltou de 66% em 2018 para 78% em 2019 (Imagem: Pixabay)

As preferências do consumidor estão modificando o comportamento do setor de alimentação. De acordo com a 13ª Pesquisa Setorial ABF Food Service, feita pela Associação Brasileira de Franchising e pela ECD Food Service e divulgada durante a ABF Franchising Week 2019, a parcela de marcas que pretendem investir em tecnologias de serviços delivery saltou de 66% em 2018 para 78% em 2019.

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Os pedidos online também foram bastante mencionados pelas empresas, obtendo 68% das projeções de investimento.

“As redes de franquias do segmento de Alimentação estão buscando um novo posicionamento, se reinventado para atender e até surpreender esse novo consumidor e proporcionar a ele novas experiências”, comenta André Friedheim, presidente da ABF.

As tecnologias “front of the house” (frente do balcão) vêm ganhando destaque. 47% das marcas esperam investir neste ano em equipamentos de tecnologia como iPads para menu. Isso, em comparação com o ano passado, significa um crescimento de 26 pontos percentuais.

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Desempenho setorial

Dados do estudo mostram que o segmento de Alimentação é o mais representativo do franchising brasileiro. As franquias de food service cresceram 7% em sua receita de 2017 para 2018, fechando em R$ 45,827 bilhões – valor correspondente a 26,2% do faturamento total das franquias no Brasil.

O número de marcas que representam este segmento também é significativo. Das cerca de 2.800 redes de franquias, 762 são de Alimentação, representando 27,2% do setor.

Dentre as categorias com maior variação no faturamento, as redes de alimentação Saudável cresceram 25,92% em 2018 ante o ano anterior, seguidas pelas redes de Grelhados, com 19,41%.

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Empregos

A média de funcionários por unidade ou ponto de venda (PDV) foi maior em sanduicherias no ano passado, apresentando 46 colaboradores. Outros tipos de culinária, como Árabe e Padaria, registraram uma média de 34 empregados.

Expansão

Questionadas sobre possíveis modelos de expansão, 52% das marcas acreditam ser interessante ampliar o número de lojas com menu reduzido. A parcela formada por empresas que veem os quiosques como bons modelos de negócio é de 49%.

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Na percepção de João Baptista Junior, coordenador do Comitê de Food Service da ABF, todos estão buscando “novas estratégias em seus negócios para reduzir custos de ocupação e melhorar a performance das operações”.

Ferramentas de comunicação

As ferramentas de comunicação mais utilizadas pelas empresas vão desde o wi-fi grátis, com 61% das menções, a CRM e aplicativos de reserva ou gestão de espera, ambas as categorias com 44%.

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Tendências

O crescimento das redes de alimentação Saudável já indica uma tendência para os próximos anos. Produtos sem glúten e com baixo sódio chamam a atenção de 60% das marcas, que fazem o monitoramento de seus menus. O serviço customizado também tem chances de crescimento, destacado por 52% das empresas. A tendência vegetariana e vegana chama a atenção de 48%.

Metodologia

O estudo reuniu 75 marcas diferentes, correspondendo a 49,95% do total de unidades e a 44,14% do faturamento das redes associadas a este segmento em 2018.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.