Redução do ICMS pode aumentar Ebitda das telecomunicações em até 20%, avalia XP

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As empresa de telecomunicações podem absorver um impacto positivo de 8% a 20% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) com a redução do ICMS, conforme calcula a XP Investimentos.

Na quarta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro sancionou lei (nº 194) que reduz a alíquota de ICMS para no máximo 17%-18%, classificando a natureza do serviço de telecomunicações como essencial. A decisão passa a valer imediatamente.

Para Bernardo Guttmann e Marco Nardini, analistas da XP, não está claro do quanto que as Telcos vão absorver desse ganho. Contudo, dizem, ao assumirem que todo o ganho da redução do ICMS será absorvido pelas companhias do setor, o impacto deve ser sentido.

A maior beneficiada, segundo a XP, é a Vivo (VIVT4), com uma alta de 20% no Ebitda; seguida pela Unifique (FIQE3), com impacto positivo de 18%; pela TIM (TIMS3), com alta de 17% no indicador de lucro; a Desktop (DESK3) fica em penúltimo lugar, com alta de 15%; seguida pela Brisanet (BRIT3), com impacto de 8% no Ebitda.

Os especialistas da XP explicam que esse seria o cenário é mais otimista e o avaliam como improvável, já que apenas parte da redução deve ser repassada para o consumidor.

Para o Banco Safra, o impacto da redução do ICMS deve ocorrer de forma rápida, o que pode ser uma oportunidade para as empresas de telecomunicações “aproveitarem a desoneração fiscal para os consumidores e tentarem atualizar os planos e converter parte da economia fiscal em receita”, defendem os analistas do banco.

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