Regulador de Wall Street flexibiliza exigências para IPOs durante paralisação do governo

O principal regulador de Wall Street flexibilizou nesta quinta-feira (9) as exigências para que empresas realizem ofertas públicas iniciais (IPOs) durante a paralisação do governo federal dos Estados Unidos, segundo um comunicado publicado em seu site.
Normalmente, as empresas são impedidas de estrear na bolsa durante períodos em que o Congresso não aprova o orçamento para as operações do governo, pois os funcionários ficam impossibilitados de revisar e aprovar as declarações de registro. Isso tem gerado preocupações entre investidores de que o impasse político em Washington possa prejudicar o mercado de IPOs.
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No entanto, as empresas podem permitir que suas declarações se tornem efetivas automaticamente, o que significa definir o preço da oferta pública 20 dias antes da listagem, em vez de finalizá-lo na noite anterior após a revisão da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês).
Em um anúncio publicado em seu site nesta quinta-feira, a SEC informou que, como os funcionários estão indisponíveis para revisar os registros, o regulador não punirá empresas que omitirem informações de precificação nos prospectos arquivados durante a paralisação e que forem ao mercado durante ou após o período de shutdown.
Um porta-voz da SEC recusou-se a comentar.
Em um alerta a clientes, o escritório de advocacia Davis Polk afirmou que a mudança ocorreu após “discussões” que o escritório e outros mantiveram com a agência. A firma não respondeu imediatamente a um pedido de comentário nesta quinta-feira.