Vacinas

Reino Unido aprova uso da vacina da Moderna contra Covid-19

08 jan 2021, 11:29 - atualizado em 08 jan 2021, 11:29
Vacina Moderna
A vacina da Moderna foi 94% eficaz na prevenção da doença em testes clínicos em estágio avançado e já recebeu aprovação regulatória para uso nos Estados Unidos, Canadá, União Europeia e Israel (Imagem: Reuters/Eduardo Munoz)

O órgão regulador médico do Reino Unido aprovou nesta sexta-feira a vacina da Moderna contra Covid-19, informou o Ministério da Saúde, acrescentando que acertou a compra de 10 milhões de doses adicionais da vacina.

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Agora o Reino Unido tem três vacinas contra Covid-19 aprovadas para uso, sendo que a da Pfizer/BioNTech e a desenvolvida pela Universidade de Oxford e AstraZeneca já estão sendo aplicadas.

Não se espera que a vacina da Moderna tenha participação na primeira fase do programa de vacinação do país. O Reino Unido soma agora 17 milhões de doses da vacina da Moderna encomendadas e os suprimentos começarão a ser entregues a partir do final de março, assim que a Moderna expandir sua capacidade de produção.

“Já vacinamos quase 1,5 milhão de pessoas em todo o Reino Unido e a vacina da Moderna nos permitirá acelerar nosso programa de vacinação assim que as doses estiverem disponíveis a partir da primavera”, disse o ministro da Saúde, Matt Hancock.

O Reino Unido foi o primeiro a aprovar as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, em um esforço para intensificar seu plano de vacinação, mas ficou atrás de alguns outros países importantes em dar o sinal verde para a injeção da Moderna.

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A vacina da Moderna foi 94% eficaz na prevenção da doença em testes clínicos em estágio avançado e já recebeu aprovação regulatória para uso nos Estados Unidos, Canadá, União Europeia e Israel.

O Reino Unido busca vacinar os idosos, os vulneráveis e os trabalhadores da linha de frente –cerca de 15 milhões de pessoas– até meados de fevereiro, para aliviar um novo lockdown imposto após aumento nos casos diários.

O Reino Unido foi o primeiro a aprovar as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca (Imagem: Reuters)

Embora a vacina da Moderna não ajude a atingir essa meta, ela ajudará a atenuar as restrições de oferta que Hancock citou como sendo um fator limitante no programa de vacinação.

“Esta é uma excelente notícia e mais um pequeno conforto em meio aos enormes níveis de Covid-19 que circulam atualmente no Reino Unido”, disse Michael Head, pesquisador sênior em saúde global da Universidade de Southampton.

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“Quando essas vacinas da Moderna chegarem, elas ajudarão a aliviar quaisquer gargalos ou atrasos no programa (de vacinação).”

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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