Política

Rejeitada proposta que permite a passageiro acompanhar velocidade de ônibus interestadual

14 jul 2021, 13:56 - atualizado em 14 jul 2021, 13:56
Felipe Rigoni
Rigoni entende que a simples constatação da velocidade pode ser inócua (Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (13) proposta que obriga as empresas de ônibus interestaduais a instalarem um visor digital para o passageiro acompanhar a velocidade do veículo no trânsito.

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O Projeto de Lei 264/21 é de autoria do deputado Roberto de Lucena (Pode-SP) e foi relatado pelo deputado Felipe Rigoni (PSB-ES), que recomendou a rejeição.

A proposta tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados. Por ter sido rejeitada na única comissão de mérito, será arquivada, a não ser que haja recurso de deputados ao Plenário contra o arquivamento.

Equipamento

O objetivo do projeto, segundo seu autor, é permitir que o passageiro possa verificar se o motorista está respeitando os limites da via, e denunciar os casos de abuso. Mas o relator afirmou que os ônibus já possuem um equipamento, o tacógrafo, que permite fiscalizar a velocidade no decorrer das viagens.

“Por si só, a presença do tacógrafo já inibe o condutor de adotar postura imprudente, induzindo-o a se manter dentro da velocidade máxima indicada pela sinalização”, disse Rigoni.

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Ele afirmou ainda que mesmo que o condutor do veículo exceda a velocidade máxima permitida para a via, a simples constatação pelos passageiros pode não ser suficiente, pois a legislação exige que a infração seja comprovada por um dos meios admitidos pelo Código de Trânsito Brasileiro, como radar.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei.

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Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
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