Remessas pequenas são foco de investida da Frente Corretora nos EUA

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Brasileiros desbancarizados, trabalhadores informais ou que apenas querem enviar pequenas remessas de dólares para o Brasil enfrentam dificuldades para enviar dinheiro para o Brasil. Segundo Fabrizio Velloni, sócio da Frente Corretora e responsável pela mesa de câmbio comercial e tesouraria da empresa, as taxas para enviar US$ 1 mil dos EUA para o Brasil podem ultrapassar os 10% sobre o valor. “Esse público não manda grandes remessas, é um dinheiro para a família, e esse percentual acaba engolindo uma parte muito grande do valor”, diz.

Pronta para oferecer taxas mais competitivas, a corretora brasileira está ampliando sua atuação no mercado americano. Após abrir um escritório de representação em Miami, a Frente está inaugurando mais dois escritórios nos EUA: um em Nova York e outro em Boston. “Estes são para começar. Mas já estamos negociando a entrada em mais estados americanos”, adianta Velloni.

A ideia da Frente é disponibilizar, via parceria com lojas de varejo, pontos de fácil acesso para pulverizar o serviço. Assim, o morador dos EUA vai até o retail,deixa o dinheiro – com teto de até US$ 3 mil – e a Frente entrega no Brasil. Como a corretora já trabalha com o sistema de delivery, o destinatário do dinheiro em terras brasileiras pode escolher onde vai receber e já pegá-lo em reais. A taxa? “Podemos ficar em até 1,25% sobre a operação”, afirma. Em uma segunda etapa do serviço, a Frente vai disponibilizar o envio via aplicativo, por um sistema de blockchain em parceria com a Ripple.

O objetivo é chegar ao patamar de 5ª maior corretora do País – hoje, a Frente é uma das 15 maiores do Brasil. Por aqui, a empresa também está expandindo a operação, inaugurando filiais em Brasília, Florianópolis e Recife.