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Renascimento do níquel, cobre e cobalto: Ativa eleva preço-alvo da Vale (VALE3)

09 mar 2022, 16:17 - atualizado em 09 mar 2022, 16:22
Vale
Ativa destaca que níquel, cobre e cobalto estão observando um renascimento em seus mercados (Imagem: Reuters/Washington Alves)

Após a Vale (VALE3) ter compensado menores preços com maiores volumes no quarto trimestre de 2021, a Ativa Investimentos mantém posição neutra para a companhia.

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A corretora enxerga o mercado de ferrosos ajustado, com a oferta, que já era insuficiente, se tornando ainda mais escassa em função do choque geopolítico atual, e uma demanda dando sinais de melhora, sobretudo na China.

A Ativa ainda elevou o preço-alvo da mineradora de R$ 84,50 para R$ 110,00.

“A Vale segue tentando retomar um maior nível produtivo em finos de minério, se aproveitando dos momentos favoráveis dos preços de cobre e níquel para monetizar a divisão de metais básicos bem como seguir avançando em sua agenda de segurança”, afirma Ilan Arbetman, analista responsável pelo relatório da Ativa.

Considerando o preço médio de minério de ferro em US$ 130, a corretora vê a companhia negociando a um valor justo de mercado de 4,0x, proporcionando um retorno sobre fluxo de caixa livre de 15,6% e distribuindo um yield de 13,6% em 2022.

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Projeções para Vale em 2022

No campo dos ferrosos, a Ativa acredita que a Vale conseguirá compensar seus efeitos e entregar a produção dentro do guidance.

A corretora ainda enxerga prêmios de qualidade maiores em 2022, em meio à oferta apertada e a demanda em alta devido ao andamento da transição energética e em função da tentativa de alcance de crescimento anual de PIB de 5% por parte da China.

Já em metais básicos, a Ativa destaca que níquel, cobre e cobalto estão passando por um renascimento em seus mercados.

“A demanda por níquel deve dobrar na próxima década enquanto a de cobre deve evoluir um terço, ambas motivadas pela eletrificação da frota e, em cobre, pela evolução da geração renovável”, afirma Arbetman.

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Dentre os riscos que a Vale deve enfrentar ainda este ano, a corretora destaca a situação na China, devido à reversão na demanda das siderúrgicas e às mudanças regulatórias e ambientais do país.

Além disso, os custos também são uma preocupação, pois os gastos logísticos para escoar a produção entre Brasil e China seguem elevados.

Por fim, a Vale segue com sua agenda de priorização de segurança, estabilização de produção e foco na geração de valor.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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