Renda Fixa

Renda fixa continua sendo a preferência dos investidores brasileiros, enquanto interesse por ouro e ações cresce, revela XP

28 abr 2025, 15:36 - atualizado em 28 abr 2025, 15:36
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Renda fixa lidera entre investidores brasileiros, aponta XP; interesse por ouro e ações cresce - (Imagem: ngampolthongsai)

A renda fixa segue como a principal escolha dos investidores brasileiros, segundo a pesquisa mensal da XP com seus assessores de investimentos. Mesmo com uma melhora no interesse por ações e ouro, a preferência pela segurança permanece sólida.

De acordo com o levantamento, 75% dos assessores relataram que seus clientes continuam priorizando aplicações em renda fixa em abril, uma pequena queda de 2 pontos percentuais (p.p.) em relação a março. Além disso, o interesse por fundos de renda fixa cresceu 4 pontos percentuais, atingindo 61%.

Interesse por ações e ouro ganha força

A pesquisa mostrou também que, apesar da dominância da renda fixa, a busca por diversificação começou a ganhar espaço.

O interesse por investimentos em ações subiu 7 pontos percentuais no mês, alcançando 28%, enquanto o ouro, tradicional porto seguro em tempos de incerteza, também registrou avanço de 7 pontos, atingindo 14%.

Pesquisa com assessores XP abril de 2025 - (Imagem: divulgação XP)
Renda fixa continua sendo a preferência dos investidores brasileiros (Imagem: divulgação XP)

Além disso, o sentimento em relação à renda variável melhorou: 18% dos assessores indicaram que seus clientes pretendem aumentar a exposição a ações, enquanto 12% relataram intenção de reduzir. Já a maioria, 70%, pretende manter as posições inalteradas.

Olhando para as preferências por setores dentro da Bolsa, o posicionamento segue defensivo. O setor financeiro continua como o de maior interesse, seguido por elétricas e saneamento.

Já os setores mais sensíveis a alterações na taxa de juros, como educação, varejo e transportes, seguem com menor atratividade.

Riscos fiscais perdem força, mas cenário global preocupa

No cenário de riscos, as preocupações fiscais no Brasil diminuíram significativamente, caindo para 44% em abril — uma redução de 16 pontos percentuais em relação ao mês anterior —, embora sigam sendo o principal fator de cautela.

Em contrapartida, os riscos globais ganharam mais relevância, como a possibilidade de recessão nos EUA e o aumento das tensões geopolíticas.

Apesar das preocupações, o levantamento apontou que o horizonte de investimento dos clientes permanece majoritariamente voltado para o longo prazo: 79% dos investidores pretendem manter suas aplicações por mais de um ano.

Outro ponto de destaque foi a reação dos brasileiros ao anúncio de tarifas comerciais pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para 44% dos assessores, o movimento gerou um impacto positivo no interesse por investimentos internacionais.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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