Giro do Mercado

Renda fixa: Papéis de curto prazo continuam chamando atenção; veja qual caminho seguir

11 out 2023, 15:25 - atualizado em 11 out 2023, 15:34
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Anbima revela que é o terceiro mês que o papel cresce (imagem: REUTERS/Bruno Domingos)

Os títulos de renda fixa com vencimentos próximos continuam a chamar atenção nas carteiras dos investidores e do mercado.

De acordo com os dados divulgados pela Anbima nesta quarta-feira (11), setembro foi o terceiro mês seguido de destaque para o papel, com crescimento de 1%.

O índice de mercado calculado pela Anbima (IMA-S), que acompanha as letras financeiras marcadas a mercado com vencimento de um dia, registrou a melhor rentabilidade dentre os índices da associação.

A motivação para esse aumento é a atratividade que esses investimentos possuem em um cenário em que o mercado continua apreensivo com o processo desinflacionario nos Estados Unidos, o que resulta em mais investidores na renda fixa.

Dentre os títulos prefixados, o Índice de Renda Fixa do Mercado (IRFM-1), que reflete os papéis de até 1 ano, avançou 0,93% no mês, enquanto a carteira de maior prazo, o IRF-M 1+, recuou 0,15%.

Já os títulos indexados à inflação de prazos curtos, até 5 anos, registraram rentabilidade de 0,13%, e os de maior recuaram 0,15%.

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Renda fixa no mês de outubro

Para o mês de outubro, a analista da Empiricus Research, Lais Costa, afirmou ao Giro do Mercado que a casa de análise ainda continua com uma visão otimista para os títulos a curto prazo.

  • IPCA sobe em setembro: Onde apostar na renda fixa agora? Saiba mais no Giro do Mercado desta quarta-feira (11), clique aqui e assista.

Durante sua participação no programa diário, ela apontou que seus títulos favoritos para o mês com vencimento em até um ano são os prefixados, já que a curva de juros está em alta por conta do cenário externo.

No entanto a analista avalia que se só pudesse escolher um entre os papéis de renda fixa, escolheria os de juros reais. “A gente olha que ele está em um ponto atrativo no momento. Os títulos de Tesouro IPCA+ chegaram a bater IPCA + 6%, que são patamares muito altos”, explica.

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.