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RenovaBio: Usina Coaf espera aumento da nota ambiental com a recertificação da cana e lucrar mais

09 fev 2022, 14:56 - atualizado em 09 fev 2022, 15:10
Campo de cana-de-açúcar
Ao contrário da foto, canavieiros da usina Coaf usam menos agentes químicos para ganharem mais pelos CBios no RenovaBio (Imagem: REUTERS/Edgard Garrido)

O aparelhamento acelerado de ferramentas que mitiguem a produção de gases do efeito estufa na produção de cana dos cooperados da Usina Coaf deve sair mais vantajoso para todos no programa RenovaBio.

A unidade de Timbaúba, Pernambuco, encampada após a falência da antiga Cruangi há cinco safras, conta com a melhora da nota ambiental e, consequentemente, fazer mais dinheiro com o Crédito de Descarbonização (CBio).

Como a unidade repassa 100% dos títulos aos produtores, a vantagem está explícita.

Alexandre Lima, presidente da cooperativa, aguarda ainda para este mês o aumento da nota em até 30%, a partir da recertificação da cana pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

Essa nova análise na cana primária acompanhou o que a Lima garante ter os fornecedores seguidos, especialmente em 2021, quando se produziu com menor uso ainda de defensivos e fertilizantes de origem fóssil, como também a redução da intensidade de máquinas a diesel.

Como complemento, os produtores também aplicaram em gestão e organização das propriedades, além do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o que ajuda na classificação.

Nesse sentido, cana da Coaf já é vista como acima da “cana padrão”, garante Lima, que acumula as presidências da AFCP e da Feplana, respectivamente entidades de canavieiros regional e nacional.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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