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Reservas de etanol nos EUA se igualam a maio de 2020 e produção cai. Pode vir pressão no milho

27 jan 2022, 16:15 - atualizado em 27 jan 2022, 16:15
Milho
Menos milho está sendo comprado pelas destilarias americanas para produção de etanol

Um cenário baixista para o milho no mercado internacional pode estar sendo preparado pelo lado do etanol nos Estados Unidos.

Do cereal se extrai o etanol usado no país, misturado à gasolina.

Se prevalecer  por mais dias a situação vista pela agência americana de energia (EIA), até dia 21, haverá pressão sobre os preços.

A produção foi reduzida em 17 mil barris por dia, na semana anterior, somando 1,035 b/d. Ainda assim, a venda de gasolina, a qual o biocombustível anidro é misturado, cresceu mais de 3%, perfazendo 8,5 milhões b/d.

O que notou a Renewable Fuels Association, que reúne as destilarias, foi o aumento dos estoques de etanol.

Os inventários cresceram 3,7%, para 24,5 milhões de barris.

E entidade considera as maiores reservas desde maio de 2020.

Nesse sentido, as indústrias tenderão a demandar menos milho, cuja folga na oferta empurra as cotações em Chicago (CBOT) para baixo, se essa tendência se consolidar nas próximas semanas.

Nesta quinta (27), a cotação de março, contrato mais importante, corre para fechar em baixa em torno de 0,50% a 0,60% a menos, em US$ 6,22 aproximadamente.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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