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Resultado “sólido” da Direcional abre caminho para pagar dividendos

10 mar 2020, 12:34 - atualizado em 10 mar 2020, 12:34
Hora de repartir: analistas esperam que Direcional paguem mais dividendos (Imagem: Reprodução/Direcional)

Os primeiros relatórios divulgados por analistas sobre os resultados da Direcional (DIRR3) foram positivos. No geral, as instituições gostaram do aumento de lançamentos, da velocidade de vendas das unidades e do aumento da geração de caixa no quarto trimestre, em relação ao mesmo período do ano retrasado.

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Tudo somado, o que os analistas esperam, agora, é que os resultados, classificados como “sólidos” pelo BTG Pactual e de “ótimos” pelo Banco Safra, sejam repartidos com os acionistas, na forma de maior distribuição de dividendos.

Gustavo Cambauva e Elvis Credendio, que assinam a análise do BTG Pactual, lembram que, somente no quarto trimestre, a Direcional gerou um caixa de R$ 34 milhões. Já que a dívida líquida era de R$ 120 milhões no fim do ano, a construtora apresentava uma relação dívida líquida/ebitda “muito confortável” de 9%, segundo o banco.

Para o BTG, a situação “pavimenta o caminho para mais pagamento de dividendos”.

Minha Casa, Minha Vida

O Safra destaca o peso do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) nos resultados da empresa, principalmente, nos segmentos focados para famílias com rendas mais elevadas. A margem bruta da Direcional ficou em 36,2%, um acréscimo de 7 pontos percentuais sobre o mesmo período de 2018. O desempenho foi beneficiado pela margem de 39% no níveis 2 e 3 do MCMV.

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Com isso, o ROE (retorno sobre patrimônio líquido, na sigla em inglês) subiu para 8,8%, ante os 5,7% do quarto trimestre de 2018.

O BTG Pactual manteve sua recomendação de compra para a Direcional, com preço-alvo de R$ 15. O Safra reiterou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média de mercado). O preço-alvo, contudo, está sob revisão.

Veja os resultados do quarto trimestre da Direcional.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.