BusinessTimes

Resultados da Engie atendem expectativas de analistas; Safra espera reação neutra do mercado

25 jun 2020, 7:41 - atualizado em 25 jun 2020, 7:41
A companhia teve alta de 10,9% na receita líquida, que totalizou R$ 2,5 bilhões (Imagem: REUTERS/Charles Platiau)

A Engie Brasil (EGIE3) reportou resultados do primeiro trimestre de 2020 em linha com o esperado pelo Banco Safra. O Ebitda de R$ 1,3 bilhão, por exemplo, alcançou as estimativas da instituição e do consenso.

Com isso, o Safra espera uma reação neutra do mercado nesta quinta-feira (25).

A companhia teve alta de 10,9% na receita líquida, que totalizou R$ 2,5 bilhões. Excluindo os impactos da IFRS da receita de construção, a receita confere um crescimento de 5,4% na comparação anual.

Segundo o Credit Suisse, o desempenho reflete o aumento de vendas no mercado regulado de energia e de maiores volumes vendidos no mercado livre, explicados pela expansão da base de clientes.

“Esses pontos positivos foram parcialmente ofuscados por volumes menores em sua unidade de negociação e uma performance mais fraca no mercado spot, dada a estratégia de alocação diferenciada e a queda dos preços spot”, destaca a analista do banco Carolina Carneiro, em relatório enviado aos clientes.

O lucro líquido caiu 9,5%, para R$ 512 milhões.

Outperform

Tanto o Safra quanto o Credit Suisse têm recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) para a ação, com preço-alvo em 12 meses de, respectivamente, R$ 42,38 e R$ 52,90.

“A Engie é uma sólida operadora no setor elétrico e entrou recentemente no mercado de transporte de gás por meio da aquisição da TAG, o que coloca a companhia em uma boa posição de crescimento a longo prazo”, comentam Kaique Vasconcellos e Daniel Travitzky, analistas do Safra.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.