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Resultados de elétricas terão Energisa como destaque; Santander recomenda compra do papel

05 fev 2021, 15:12 - atualizado em 05 fev 2021, 15:12
Energisa
O consumo de energia nas áreas de concessão das distribuidoras da Energisa aumentou 5,2% entre outubro e dezembro do ano passado ante o mesmo período de 2019 (Imagem: YouTube/Energisa)

O Santander (SANB11) aposta que a Energisa (ENGI11) será o destaque positivo do setor elétrico na safra de resultados do quarto trimestre de 2020.

A companhia recentemente divulgou novos dados de consumo de energia nas áreas de concessão das suas distribuidoras. Os números do grupo mostraram que o consumo no mercado cativo e livre aumentou 5,2% entre outubro e dezembro do ano passado ante o mesmo período de 2019.

Os melhores desempenhos vieram dos segmentos residencial (alta de 12,3%), que apresentou a maior taxa para o trimestre desde 2005, avançando em todas as distribuidoras; rural (+14,4%), com maior avanço para um quarto trimestre desde 2007; e industrial (+5%), cujo crescimento foi impulsionado pela demanda de insumos nos setores alimentício e de construção.

No ano, o volume consumido de energia nas áreas de concessão da companhia subiu 0,9%, mostrando a resiliência do nome e do setor como um todo.

No mesmo relatório em que mencionou a Energisa, o Santander comentou sobre os dados publicados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) sobre o consumo de eletricidade no Brasil no fim de 2020. Em dezembro, o consumo subiu 2,8% na comparação anual. No quarto trimestre, o aumento foi de 1,5%. No ano, o volume consumido caiu apenas 1,6% (considerando os efeitos da pandemia de Covid-19, a equipe de análise do Santander enxerga o resultado como positivo).

Para 2021, o banco espera que o consumo de energia seja beneficiado por uma atividade econômica potencialmente maior.

O Santander tem recomendação de compra para a ação da Energisa, com preço-alvo de R$ 53,80.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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