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Resultados de Raízen (RAIZ4), Ultrapar (UGPA3) e Vibra Energia (VBBR3) podem surpreender? Veja o que diz o UBS

30 jan 2022, 11:26 - atualizado em 30 jan 2022, 11:26
Raízen indústria energia
Analistas esperam que a Raízen entregue margem Ebitda de R$ 130/m³ para o terceiro trimestre de 2022 (ano-safra) no segmento de distribuição de combustíveis no Brasil (Imagem: Reprodução/Raízen)

A aguardada temporada de resultados do quarto trimestre de 2021 começa nesta semana. Para o setor de distribuição de combustíveis, o UBS BB acredita que as empresas caminham para entregar bons resultados, sob expectativa de “sólida expansão de margem” em base sequencial para Raízen (RAIZ4), Ultrapar (UGPA3) e Vibra Energia (VBBR3).

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De acordo com os analistas do banco, que têm recomendação de compra para essas três companhias, os nomes do setor possuem a melhor infraestrutura e know-how para importações.

Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcellos veem a Raízen se beneficiando significativamente do atual cenário, em que importações correspondem a uma maior parcela da oferta de combustíveis fósseis do Brasil.

Os analistas esperam que a Raízen entregue margem Ebitda de R$ 130/m³ para o terceiro trimestre de 2022 (ano-safra) no segmento de distribuição de combustíveis no Brasil, além de sólidos resultados nos segmentos de Açúcar e Renováveis (apesar de certa pressão nos custos), tendo em vista os elevados preços e a fraqueza do câmbio.

A estimativa para o Ebitda da companhia é de aproximadamente R$ 3 bilhões, queda de 7% na comparação trimestre a trimestre.

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No caso da Ultrapar, os analistas esperam poucas surpresas nos resultados. As projeções são de R$ 1 bilhão em Ebitda, estável na comparação trimestral e alta de 7% em relação a um ano antes.

No segmento de distribuição, a expectativa é de forte melhora sequencial para Ipiranga devido a uma base de comparação fraca e ao processo de turnaround da companhia.

“Esperamos que a Ipiranga entregue uma margem Ebitda operacional de R$ 87/m³, alta de 50% trimestre a trimestre, ou Ebitda de R$ 508 milhões”, destacam Carvalho, Enfeldt e Vasconcellos.

O aumento da exposição à oferta da Petrobras (PETR3;PETR4) no quarto trimestre em relação aos pares também deve impulsionar os números do período.

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No entanto, os analistas acreditam que os resultados não representarão um “novo nível” para Ipiranga. É de se esperar margens pressionadas ao longo de 2022.

BR Distribuidora
Resultados melhores reflete a jornada pós-privatização da Vibra, afirmam analistas (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Por fim, a Vibra deve continuar entregando fortes margens, avalia o UBS. As estimativas contemplam uma margem Ebitda operacional de R$ 129/m³.

Carvalho, Enfeldt e Vasconcellos destacam que a melhora reflete a jornada pós-privatização da companhia, que conseguiu atingir margens estruturalmente mais altas desde 2019.

Eles estimam Ebitda de R$ 1,3 bilhão para a companhia, resultado parcialmente afetado por volumes levemente menores.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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