Ibovespa Retorno magro: Por que vender este banco, segundo BofA
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Os bancos têm um ano forte na bolsa, mas nem todos estão atrativos.
Em relatório, o Bank of America (BofA) reafirmou a recomendação underperform (equivalente à venda) para o Banco ABC (ABCB4).
No acumulado do ano, as ações sobem cerca de 20%, mas o BofA avalia que o movimento deve perder força.
O preço-alvo foi elevado de R$ 20 para R$ 22, o que ainda implica queda de 4% em relação ao último fechamento.
Impacto da queda da Selic
Segundo o banco, uma Selic (taxa básica de juros) mais baixa em 2026 pode acelerar o crescimento da carteira de crédito e reduzir o custo de risco.
Por outro lado, os analistas projetam menores retornos sobre o patrimônio líquido (ROE).
A estimativa é de que cada corte de 100 pontos-base na Selic média reduza em cerca de 4% o EBT (lucro antes de impostos).
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O BofA também considera um crescimento das despesas operacionais levemente acima da inflação, com algum ganho de alavancagem operacional.
No cenário consolidado, a expectativa é de avanço do lucro líquido entre 5% e 10% em 2025 e 2026, com ROE entre 15,3% e 15,6%.
Encontro com a gestão
O BofA relatou que a administração do Banco ABC tem se esforçado para reduzir a ciclicidade da rentabilidade, considerando a volatilidade da Selic no Brasil.
Segundo a gestão, em 2026 o banco deve registrar aceleração do crescimento do crédito, manutenção de bons spreads, custo de risco controlado e novos ganhos de eficiência.
A instituição também tem investido em novos produtos e negócios para diversificar sua geração de receitas.
A venda cruzada de crédito com gestão de caixa, câmbio, seguros e energia tem sido um dos principais motores de crescimento.
O BofA estima que esses esforços devem ganhar mais relevância em 2026, projetando uma aceleração da receita de +11% (ante +4% anteriormente).
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