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Riachuelo (GUAR3): CFO revela bastidores da virada operacional, comenta cenário do varejo e projeta 2026

18 dez 2025, 19:15 - atualizado em 18 dez 2025, 9:30
Miguel Cafruni - Riachuelo
Miguel Cafruni, CFO da Riachuelo. (Imagem: Divulgação)

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A Riachuelo (GUAR3) vive um momento de forte transformação interna. Segundo o diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores, Miguel Cafruni, o processo vem sendo construído a partir do resgate das origens da companhia e da disciplina na execução das prioridades.

Em entrevista ao Money Times, o executivo detalhou como essa mudança tomou forma após o período mais desafiador do varejo, marcado pela pandemia e por um aumento expressivo do endividamento no setor.

Cafruni afirma que, nos últimos anos, a empresa tinha duas grandes missões: reduzir a alavancagem e focar novamente nas vocações centrais do negócio.

Isso significou fortalecer a integração da cadeia produtiva — incluindo a maior fábrica de confecção da América Latina —, valorizar a capilaridade das mais de 300 lojas e reorganizar a operação financeira, que vinha sofrendo com ciclos de crédito irregulares.

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Ao longo da conversa, ele também comenta como o processo de profissionalização ganhou ritmo, especialmente após a chegada do atual CEO, André Farber, em maio de 2023.

Segundo o CFO, a estratégia tem sido modernizar sem romper com a cultura construída ao longo de quase oito décadas, preservando valores como proximidade com o consumidor, visão de longo prazo e criação de oportunidades.

Outro ponto relevante abordado na entrevista é a evolução do digital. O executivo detalha como a companhia tornou o online sustentável após anos de prejuízo no setor, adotando menos dependência de promoções, melhorando o aplicativo e integrando o e-commerce às lojas físicas.

Hoje, parte dos pedidos digitais é retirado em loja, reduzindo custos de frete e logística reversa e ampliando o contato com o cliente.

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Cafruni também comentou a virada no braço financeiro — via Midway —, que deixou o prejuízo para trás ao diversificar produtos, reduzir a dependência do crediário tradicional e operar com mais independência em relação ao varejo.

Para ele, a consistência passa por decisões que resistam às oscilações do ciclo econômico — especialmente em um cenário de juros altos.

O executivo também comentou a dinâmica das ações da controladora Guararapes (GUAR3) na bolsa, reforçando a visão de longo prazo da empresa, além de antecipar expectativas para os próximos ciclos.

Veja a entrevista completa no Money Minds, quadro de destaque no canal do YouTube do Money Times.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
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