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Ricos devem enfrentar impostos mais altos após salto de fortunas durante a pandemia

10 jun 2021, 20:20 - atualizado em 10 jun 2021, 20:20
Jeff Bezos
Mas, de muitas maneiras, os mais ricos deixaram para trás a maior parte do mundo há muito tempo (Imagem: REUTERS/Joshua Roberts/Foto de arquivo)

O fundador da Amazon.com, Jeff Bezos, tem dinheiro para voar ao espaço. Elon Musk, fundador da Tesla, também.

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Mas, de muitas maneiras, os mais ricos deixaram para trás a maior parte do mundo há muito tempo.

Os 500 indivíduos mais ricos do mundo agora possuem uma fortuna US$ 8,4 trilhões, um aumento de mais de 40% no ano e meio desde que a pandemia começou a devastar o mundo.

Enquanto isso, os maiores vencedores da economia, as empresas de tecnologia que criaram muitas dessas fortunas, pagam taxas de impostos mais baixas do que balconistas, e seus fundadores super-ricos podem explorar brechas legais para repassar enormes ganhos aos herdeiros em grande parte isentos de impostos.

Agora, um grupo poderoso o suficiente para desafiar a supremacia dos titãs da tecnologia está prestes a entrar em ação. Os líderes do Grupo dos Sete, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, e primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, se reúnem no sudoeste da Inglaterra neste fim de semana, onde a expectativa é que endossem um plano para resolver deficiências no sistema tributário mundial.

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Embora as mudanças ainda precisem da aprovação de um grupo maior de nações antes de se tornarem realidade, incluindo a China, o acordo do G7 marca uma virada histórica após décadas de queda de impostos para corporações multinacionais.

“É muito fácil para multinacionais e pessoas mais ricas escaparem dos impostos. O que estamos vendo com o G7 é que chegou a hora de os políticos retomarem o poder”, disse Philippe Martin, ex-assessor do presidente francês Emmanuel Macron que agora dirige o Conseil d’Analyse Economique.

“Há uma janela de oportunidade, um ponto de inflexão em que eles percebem que precisam do poder tributário e de gastar mais.”

O acordo reforçaria os próprios planos de Biden de elevar impostos sobre corporações e ricos, aumentando as alíquotas, fazendo os herdeiros pagarem mais e igualando as taxas entre investidores e trabalhadores.

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As propostas são parte de um renascimento global de iniciativas com alvo nos ricos, que incluem novos impostos sobre ganhos de capital, heranças e fortunas que aumentaram desde que a Covid-19 abriu enormes rombos fiscais nos orçamentos de vários países.

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