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Risco e retorno: para dobrar seu dinheiro com a Petrobras, compre as ações agora

08 abr 2020, 11:05 - atualizado em 08 abr 2020, 11:05
Venha o que vier: para Credit, Petrobras está pronta para navegar pela “águas turbulentas” da crise (Imagem: REUTERS/Bruno Domingos)

Em relatório obtido pelo Money Times, o Credit Suisse reitera sua recomendação de outperform para os papéis da Petrobras (PETR3; PETR4), embora tenha cortado o preço-alvo das ADRs de US$ 21 para US$ 14.

Mesmo menor, o valor representa um potencial de alta de mais de 100% sobre a cotação de 6 de abril, usada como referência pelo banco (US$ 6,14). Segundo o Credit Suisse, o valuation do papel justificar suportar as dores do curto prazo, em troca dos lucros futuros.

“Não realmente não sabemos, quando os preços [do petróleo] começarão a se recuperar, então, preferimos jogar com a paciência, a perder um ponto de entrada perfeito para o investimento”, afirma Regis Cardoso, que assina a análise.

Para o banco, aconteça o que acontecer, a Petrobras está em condições de “navegar as águas turbulentas desta tempestade perfeita, e não antecipamos riscos de liquidez”.

Cálculos

O Credit Suisse ressalta que há uma série de motivos para apostar no papel, embora dependam do patamar do preço do petróleo.

Segundo suas contas, se o barril voltar a, pelo menos, US$ 45, o fluxo de caixa livre para os acionistas subirá para 19%, e a relação Valor da Empresa/Ebitda (VE/Ebitda) será de 4,2 vezes, ainda menor que a média histórica de 5,5 vezes.

Além disso, o dividend yield da Petrobras, para as ações preferenciais (PETR4), seria de 5,8%, se a empresa distribuir apenas o mínimo determinado pela lei.

O banco reconhece que a volatilidade será grande nos próximos meses. “Os investidores devem considerar como essa grande volatilidade afeta seus portfólios e ajustá-los de acordo”, recomenda.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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