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Rival da Uber, Lyft adiciona zero a mais em dados e causa aumento de 60% nas ações da empresa; entenda

16 fev 2024, 12:42 - atualizado em 16 fev 2024, 12:42
lyft ações sobem com zero a mais
Nesta sexta-feira, as ações da Lyft começaram a recuar (Imagem: Reuters/Lucy Nicholson)

Na terça-feira (13), a Lyft (LYFT), empresa rival da Uber (UBER), adicionou um zero a mais em sua margem de lucro. A princípio, a empresa afirmou que a expectativa era de um crescimento de 500 pontos-base (5%) para 2024. Porém, o número real era 50 pontos-base (0,5%).

Erin Brewer, CFO da Lyft, corrigiu a informação posteriormente, mas, antes da retificação, as ações já disparavam para mais de 60% após o fechamento oficial da bolsa.

O CEO da Lyft, David Risher, também foi a público e assumiu toda a culpa pelo erro durante uma entrevista à Bloomberg Television na quarta-feira.

Ainda no dia 13, cerca de 48 milhões de ações foram negociadas no pós-mercado, mais que o triplo do volume diário médio em uma sessão comum.

Na quarta-feira (14), as ações continuaram subindo e alcançaram 32,4%.

Às 11h53 desta sexta-feira (16), as ações caíam 2,15%. Apesar disso, o acumulado para a semana apontava uma disparada de 43,86% na cotação.

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O erro encobriu notícias animadoras para a empresa. No quarto trimestre de 2023, em relação ao ano anterior, as vendas brutas saltaram 17% e superaram as estimativas de US$ 3,67 bilhões.

O prejuízo da empresa diminuiu 95,5% em 2023, passando para US$ 26,3 milhões. A receita, que subiu 4% na base anual e alcançou US$ 1,2 bilhão, foi em linha com o esperado pelos analistas consultados pela FactSet.

Risher afirmou que “entramos em 2024 com bastante força e um foco claro em excelência operacional, o que posiciona a companhia a ter uma expansão de margens significativa e nosso primeiro ano completo com fluxo de caixa positivo”.

Ainda não está claro para os analistas se a empresa enfrentará embargos legais pelo incidente.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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