Cinema

Robert Redford morre aos 89 anos: ícone de Hollywood, diretor premiado e referência do cinema independente

16 set 2025, 12:42 - atualizado em 16 set 2025, 12:42
Robert Redford
Robert Redford, astro que marcou Hollywood como galã, diretor premiado e fundador do Festival de Sundance, morreu aos 89 anos. Sua trajetória vai de clássicos como Butch Cassidy e Todos os Homens do Presidente até a defesa do cinema independente e de causas ambientais.

Robert Redford, uma das maiores lendas da história do cinema, faleceu nesta terça-feira (16) aos 89 anos. Conhecido inicialmente como galã na transição dos anos 1960 para os 1970, Redford construiu uma carreira que transcendia sua aparência: conquistou o Oscar, foi ativista ambiental e social, fundou o Festival de Sundance e se tornou uma voz fundamental do cinema independente mundial.

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Robert Redford de galã a ator político

Nascido em 1936, na Califórnia, Redford ganhou projeção mundial no clássico “Butch Cassidy and the Sundance Kid” (1969), ao lado de Paul Newman. A parceria se repetiu em “Golpe de Mestre” (1973), vencedor do Oscar de Melhor Filme, que consolidou sua posição como estrela.

Em 1976, com “Todos os Homens do Presidente”, Redford deixou marca indelével ao interpretar o jornalista Bob Woodward, peça-chave na investigação que revelou o escândalo Watergate — episódio que levou à renúncia do presidente Richard Nixon. A atuação ressaltou sua capacidade de encarnar personagens ligados a momentos políticos decisivos e desafiadores.

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Carreira atrás das câmeras

Nos anos 1980, Redford estreou na direção com “Gente como a gente” (1980), que lhe rendeu o Oscar de Melhor Diretor e Melhor Filme na mesma edição. Nos anos seguintes, dirigiu obras marcantes como “Nada é para sempre” (1992), “Quiz Show: A Verdade dos Bastidores” (1994) e “O Encantador de Cavalos” (1998). Em 2002, recebeu um Oscar honorário pelo conjunto da obra e sua impactante contribuição ao cinema.

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Além dos prêmios, Redford fundou em 1981 o Sundance Institute, que originou o Festival de Sundance — hoje a principal plataforma mundial para a exibição e valorização do cinema independente. O evento tornou-se palco para novos talentos e filmes que dificilmente encontrariam espaço na indústria tradicional de Hollywood.

Já fora das telas, Redford foi um defensor ativo de causas sociais e ambientais, antecipando debates globais sobre mudanças climáticas e preservação ambiental, usando sua influência para mobilizar e conscientizar.

Nos últimos anos, reduziu suas participações no cinema, mas ainda atuou em “O Velho e a Arma” (2018), seu último papel protagonista, e fez uma breve aparição em “Vingadores: Ultimato” (2019).

Robert Redford deixa a esposa Sibylle Szaggars, dois filhos e um legado para o cinema.

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Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.
otavio.rodrigues@seudinheiro.com
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