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Robôs e IA são fortes tendências para e-commerce, varejo e indústria em 2023; confira pesquisa

28 fev 2023, 11:27 - atualizado em 28 fev 2023, 14:47
robôs automação IA
De acordo com dados colhidos pela pesquisa, 66% das empresas pretendem aumentar o investimento em RPA para ganhar escala (Imagem: Getty/Unsplash)

O processo de automação de tarefas por meio de robôs, ou RPA, na sigla em inglês, bem como a inteligência artificial (IA) são fortes tendências para os setores de varejo, e-commerce e indústrias, segundo pesquisa realizada pela EY e BotCity.

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A pesquisa é a primeira sobre Robotic Process Automation (RPA) na América Latina, segundo a empresa, e teve como objetivo levantar as principais tendências para 2023. 

O mapeamento foi realizado com líderes e decisores de mais de 200 grandes e médias empresas de diversos setores em países como Brasil, Colômbia, Chile, Peru e Argentina.

O levantamento buscou avaliar como a Automação Inteligente está presente nas estratégias das organizações, identificando a maturidade das iniciativas, os principais desafios e o impacto para o negócio.

Varejo, e-commerce e indústrias pretendem aumentar automatização por robôs

De acordo com os dados colhidos pela pesquisa, 66% das empresas pretendem aumentar o investimento em RPA para ganhar escala.

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Os setores de logística, varejo, e-commerce e indústrias são os que apresentam o estágio mais avançado na estratégia e operação da tecnologia, com demandas por automações concentradas nas áreas Financeira/Contabilidade (37%) e Operações (41%).

Segundo a empresa de consultoria Gartner, o mercado de software para hiperautomação está estimado em US$ 596 bilhões.

A ferramenta está em evidência, pois o uso combinado de RPA e Inteligência Artificial possibilita a utilização de soluções como ChatGPT e GitHub Copilot, tornando possível automatizar processos mais complexos que envolvam interações humanas ou grandes volumes de dados.

Segundo a pesquisa, o RPA ganhou protagonismo nas empresas em um novo cenário econômico, e mais de 90% das empresas consultadas na pesquisa tiveram um crescimento significativo (acima de 25%) na quantidade de automações em produção neste ano. 

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Lorhan Caproni, CEO da BotCity, diz que, “em um cenário onde as empresas estão buscando eficiência de caixa e escala de operações, a automação RPA na América Latina ganhou protagonismo, abrindo caminho para uma nova geração de tecnologias, que hoje permitem construir automações em nível código com governança e controle, respondendo a uma demanda empresarial de automatizar operações cada vez mais complexas e que envolvem cada vez mais sistemas, tornando possível escalar operações com menor investimento e aumentar a eficiência operacional”.

Mais robôs e inteligência artificial não significa menos seres humanos

A pesquisa indica que o principal objetivo das iniciativas envolvendo a tecnologia é liberar as pessoas para atividades mais estratégicas (50%) e obter mais produtividade (26%).

Além disso, também buscam melhorar a experiência dos clientes, evitar erros críticos e fraudes e ganhar eficiência de escala.

Somente 16% mencionaram diretamente a redução de custos por meio de demissões, ou substituições de cargos, e mais de 40% das iniciativas de automação existem há mais de três anos, o que mostra ganho de maturidade.

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A complexidade dos projetos em RPA demanda desenvolvedores. A falta de capacitação foi apontada como a maior frustração relacionada ao RPA pelas empresas consultadas e a maturidade técnica do time foi sinalizada como a maior barreira para o avanço das iniciativas de RPA.

Mais de 77% das empresas avaliadas possuem mais da metade do seu time com skills de programação, e 79% relataram a adoção da linguagem Python para desenvolvimento de automações como estratégia para garantir produtividade, melhor performance e menor lock-in em relação às tecnologias proprietárias.

A pesquisa ainda levantou as três prioridades para o ano em iniciativas de automação: 

1 – Melhorar performance e escalabilidade; 

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2 – Criar automações para mais áreas de negócio; e

3 – Melhorar a governança das automações.

Já as três maiores barreiras para o avanço das iniciativas de RPA são: 

1 – Maturidade técnica do time; 

2 – Falta de tempo para dedicar aos projetos; e

3 – Falta de alinhamento e definição de responsabilidades entre áreas.

As três maiores frustrações relacionadas a RPA que foram citadas: 

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1 – Falta de capacitação; 

2 – Apoio institucional; e

3 – Limitação técnica das ferramentas.

A pesquisa também trouxe as oito principais tendências para 2023 em automação:

  • Aumenta a prioridade do RPA nas estratégias das empresas
  • RPA ganha escala e complexidade
  • RPA como projeto de software e responsabilidade de TI
  • Hiperautomação, Python RPA e tecnologias abertas
  • Shadow IT, Orquestração e Governança de RPA
  • Computação Elástica e Robot-as-a-Service (RaaS)
  • Arquitetura Multi-plataforma
  • RPA e AI next-gen: Visão computacional e ChatGPT.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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