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Rodolfo Amstalden: BBM – Estamos diante de um Black Bull Market

27 fev 2022, 12:00 - atualizado em 25 fev 2022, 19:41
Rodolfo Amstalden, fundador da Empiricus Research
“Para ficar mais clara a dimensão, a Rússia é responsável por um a cada 10 barris de petróleo no mundo”, diz o colunista (Imagem: YouTube/ Empiricus)

Nada é permanente. Quando o cenário muda, é preciso alterar a estratégia. Essa é uma prática importantíssima para quem quer ter êxito com a carteira de investimentos. 

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O preço do petróleo no mercado internacional já vinha em trajetória de alta por conta do descasamento entre a oferta e a demanda em função da retomada da economia após a fase mais crítica da pandemia de Covid-19. 

O agravante foi o início desordenado de uma transição para a matriz energética mais limpa. Os Estados Unidos proibiu a perfuração de novos poços de petróleo e outras nações desenvolvidas também desaceleraram os investimentos no setor. 

Então, quando a atividade econômica mundial voltou a crescer, a oferta da commodity não acompanhou no mesmo ritmo. 

Por isso, aqui na Empiricus recomendamos há alguns meses o investimento em petróleo e agora, mais do que nunca, reiteramos essa indicação.

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Surgiu um fator relevante de pressão sobre as cotações do combustível fóssil: a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Na quinta-feira passada, com o ataque russo, o preço do barril do petróleo tipo Brent superou a marca de US$ 100, o maior patamar em sete anos.  

E o fato é que deve persistir em níveis elevados.

A Rússia é um dos principais players do mercado global de energia: é o maior exportador de gás natural e o segundo maior exportador de petróleo, com cerca de 11% do market share mundial.  Ela produz cerca de 11 milhões de barris por dia. 

Para ficar mais clara a dimensão, a Rússia é responsável por um a cada 10 barris de petróleo no mundo. 

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Como se sabe, o país tem entre os seus principais clientes nações relevantes da Europa Ocidental, como a Alemanha, hoje o principal membro da União Europeia e, consequentemente, voz forte dentro da Otan.

Então, as retaliações e sanções ocidentais, lideradas por americanos e europeus, podem levar a Rússia a restringir a oferta, mais um gatilho de elevação do preço do petróleo.

Em função desse conflito estamos revisando nossas carteiras. De forma geral, buscamos maior exposição em ativos de qualidade, commodities energéticas, agrícolas e proteções como dólar e metais preciosos, especialmente ouro e prata. 

Portanto, entre as mudanças, um aumento comedido da exposição no setor petrolífero. 

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Por exemplo, na Carteira Empiricus, uma estratégia diversificada entre as diversas classes de ativos, aumentamos em 1,5 ponto percentual a alocação no ETF Vanguard Energy (NYSE: VDE), passando para 4% do total. 

Esse fundo de índice acompanha o desempenho das maiores produtoras de petróleo do mundo.

Na Carteira Empiricus, também constam 3R (RRRP3) e Petrobras (PETR4).

Um caminho simplificado 

Esses ativos que eu mencionei fazem parte do fundo Vitreo Petróleo, uma forma muito prática de investir no setor petrolífero. 

O que tem no fundo:

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  • Ações de companhias petrolíferas nacionais e internacionais;
  • ETFs ligados à commodity
  • Contratos futuros de petróleo

É possível investir nesse combo em reais, sem precisar abrir conta no exterior, com a vantagem de ter a gestão de experts no mercado.

E você não precisa de muito dinheiro para aproveitar o ciclo de alta do petróleo, pois o aporte mínimo é de R$ 100. 

É isso…vamos continuar acompanhando os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia e suas implicações na economia mundial. 

Um abraço!

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Sócio-fundador da Empiricus
Sócio-fundador da Empiricus, é bacharel em Economia pela FEA-USP, em Jornalismo pela Cásper Líbero e mestre em Finanças pela FGV-EESP. É autor da newsletter Viva de Renda.
rodolfo.amstalden@moneytimes.com.br
Sócio-fundador da Empiricus, é bacharel em Economia pela FEA-USP, em Jornalismo pela Cásper Líbero e mestre em Finanças pela FGV-EESP. É autor da newsletter Viva de Renda.
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