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Rumo: esqueça o balanço fraco e suba rápido neste trem, dizem analistas

28 maio 2020, 12:40 - atualizado em 28 maio 2020, 12:40
Locomotiva da Rumo (RAIL3)
Descompasso: entrada tardia da safra de soja atrapalhou resultados da Rumo no trimestre (Imagem: Facebook/Divulgação/Rumo)

A Rumo (RAIL3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 136 milhões no primeiro trimestre. Para muitas empresas, este seria um sinal para que os investidores desembarquem das ações o quanto antes, mas, para a companhia de transporte ferroviário, o caso é bem o contrário.

Pelo menos, na visão dos primeiros analistas que se manifestaram sobre seus números: a Guide Investimentos, Ágora Investimentos e BTG Pactual (BPAC11).

Em comum, todos concordam que o resultado, divulgado nesta quarta-feira (27), foi fraco. “A Rumo apresentou um resultado não muito consistente, em comparação com os períodos anteriores”, afirma a Guide Investimentos.

“Isto se deu por conta da sazonalidade, com a entrada tardia da safra de soja em relação ao ano anterior”, completa.

Assim como outras instituições, a Guide pede um voto de confiança dos investidores, sinalizando que as coisas devem melhorar para a companhia nos próximos meses. “Os números devem ser compensados no segundo trimestre”, argumenta. A Guide não indicou recomendação ou preço-alvo em seu comentário dos resultados.

Favorita

Lucas Marquiori, que assina o relatório do BTG Pactual, segue pelo mesmo caminho, ao destacar que o próximo trimestre será melhor, com o aumento do volume de soja transportada.

“A Rumo continua como nossa top pick [favorita] em transportes, devido à sua história de volumes protegidos, e seu negócio provando ser resiliente em meio ao intenso turbilhão do mercado”, argumenta.

Com isso, o BTG Pactual reiterou sua recomendação de compra das ações, com preço-alvo de R$ 25. O valor representa uma alta potencial de 6,6% sobre a cotação de referência do banco.

Num curto comentário, a Ágora Investimentos considerou os números apresentados pela Rumo em linha com o esperado, e atribuiu a queda do volume transportado a problemas operacionais e à entrada tardia da colheita de soja. A gestora manteve a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 24.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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