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Rússia ameaça o Chile como terceiro destino da carne bovina; China faz Brasil bater recorde

07 ago 2020, 12:10 - atualizado em 07 ago 2020, 13:40
Carnes
China confirma recorde de importações de carne bovina e mercado começa a ter novidades (Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil)

Os dois principais destinos da carne bovina brasileira, depois da China, seguem em ritmo fraco, e os últimos números mostram que a Rússia começa a ganhar mais força de participação. O país comprou 37,7 mil toneladas de janeiro a julho, entrando em percentual positivo de 1,4%.

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O Egito, segundo importador, comprou 25% a menos, com 75,3 mil/t, e o Chile, tradicional terceiro maior, continua amargando o baque que sua economia vem sofrendo com a pandemia e recuou 37%. Com isso, as compras do país sul-americano, de 39,7 mil/t, no acumulado do primeiro semestre, encurtaram a distância mantida para os russos.

No computo geral das exportações divulgadas pela Secex, e refletidas pela Abrafrigo, entidade que reúne a maioria dos frigoríficos de médio e pequeno porte, os embarques de julho se aproximaram das 200 mil/t, que seria um número recorde em apenas um único mês.

O mês passado movimentou 194.093 toneladas – recorde para o mês – reproduzindo receita de US$ 776,3 milhões, com crescimento de 17% e 22%, respectivamente, com a China e Hong Kong respondendo por 115,1 mil/t.

Esse número representou pouco mais de 37 mil toneladas sobre as vendas ao mesmo destino em junho.

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No ano fechado em julho, do total de 1,103 milhões/t (999,7 mil em 2019) – e US$ 3,7 bilhões em receitas, mais 25% -, os embarques para os chineses somaram 57%.

E mais que estão compensando as perdas de mercado na União Européia e entre os países árabes, anota a Abrafrigo.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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